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J. Teixeira d'Azevedo, caracterisado de «Diogenes do seculo XIX», com um pavoroso cacete ponteado de ferro, chapéo braguez orlado de sêbo, jaquetão encardido e remendado que lhe emprestára o creado, e grossos tamancos ruraes!... Tudo isto arranjado com trabalho, com despeza, com intenso nojo, para horrorisar Fradique e diante d'esse homem de sceptismo e de luxo, altivamente affirmar, como democrata e como idealista, a grandeza moral do remendo e a philosophica austeridade da nodoa!

Disputou a posse do morgadio de S. Pedro de Fajozes, no concelho da Maya, a sua prima D. Joanna de Eça, da casa de Cavalleiros. Ganhou a demanda. Em seguida, casou com D. Philippa de Athaide, filha de Martim Lopes de Azevedo, decimo primeiro senhor da casa e solar d'Azevedo e da Villa de Souto. Tiveram seis ou mais filhos; parte d'estes morreram na India.

Havia de pensar a leitora que o infeliz ia para as Fontainhas scismar na imagem de Corinna da Soledade, contar-lhe os seus infortunios sem pejo d'ella nem das estrellas, consubstancial-a em sua alma pelo mais facil dos processos que usam amantes imaginativos; em fim, haviam de pensar os meus amigos que Antonio d'Azevedo era um poeta como nós todos os que andamos de noite a namorar senhoras nos luzeiros do firmamento, como se isso servisse d'alguma coisa para o amanho da vida de cada um e de cada uma.

J. Teixeira d'Azevedo, sendo um nervoso e um apaixonado, sentia uma insuperavel antipathia pelo que elle chamava o lymphatismo critico de Fradique. Homem todo de emoção não se podia fundir intellectualmenle com aquelle homem todo de analyse.

Voltaram-se todos para a menina que soltara o brado, e viram-a muito escarlate. Elle! quem? perguntou o pae. Corinna balbuciou confusas palavras, e não soube como explicar aquelle disparate, que parecia o despertar subito d'um arrobamento semelhante a somnambulismo! Se não existissem os pronomes este e elle, Corinna teria exclamado: Foi Antonio d'Azevedo!

Quem ouvir desprevenido as roncas do «Portugal» quem lêr as suas lamentações ha-de julgar que alli ha convicções profundas um valor a toda a prova uma resignação para o martyrio. Pois se ha quem tal pense, está completamente enganado. O «Portugal» é uma especulação mercantil de Francisco Pereira d'Azevedo mais vulgarmente conhecido pelas alcunhas de Ignez das Hortas e de Francisco da Velha.

Pouco depois entrou Antonio d'Azevedo. Viam-se-lhe nos olhos os residuos das lagrimas.

Este Antonio d'Azevedo Barbosa era de Barcellos, filho d'um pequeno proprietario, que tinha muitos filhos, e mandara o mais velho cursar jurisprudencia em Coimbra, cuidando erguer um futuro esteio aos irmãos, lesados em seu patrimonio por amor d'aquelle.

Resam os meus livros que as saluberrimas aguas d'esta fonte perdida tinham a propriedade occulta de engordar as cavalgaduras que bebiam d'ella; e acrescenta Marinho d'Azevedo, textualissimas palavras: e quando ella faz tão conhecidos effeitos nos animaes, os fizera nos corpos humanos, se a beberam em sua fonte.

O agonisante relanceou os olhos de sobre elles para a face d'Azevedo, e murmurou: Serão vossos amigos tambem... Levai-os... Os pobrezinhos morreriam de saudade... e miseria. Os negros ajoelharam de mãos postas, e oraram. Corinna insensivelmente ajoelhou tambem, conservando entre as suas a mão do moribundo.

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