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A vida é flôr na corrente, A vida é sôpro suave, A vida é estrella cadente, Vôa mais leve que a ave; Nuvem que o vento nos ares, Onda que o vento nos mares, Uma após outra lançou, A vida penna cahida Da aza d'ave ferida De valle em valle impellida, A vida o vento a levou! Como em sonhos o anjo que me afaga Leva na trança os lirios que lhe puz, E a luz quando se apaga Leva aos olhos a luz;

Desde esse dia Amelia não tornou a choramigar, se pela manhã o senhor parocho não vinha. Quem esperava agora com impaciencia era o senhor abbade Ferrão, pela tarde. Apoderava-se d'elle, queria-o n'uma cadeira junto ao canapé: e depois de rodeios demorados d'ave que tenteia a presa, cahia sobre a pergunta fatal se tinha visto o senhor João Eduardo?

Schweinfurth, n'um dos seus livros de viagens, que na Africa, as tribus depois da respectiva declaração de guerra, collocam no extremo dos seus dominios, em local bem exposto, de modo a poder facilmente ser visto por todos, uma espiga de milho, uma mólhada de pennas d'ave e uma flecha, o que quer significar que quem cortar uma espiga de milho ou agarrar uma ave, será morto por uma flecha.

Resaltam tambem d'este panno dois quadros a oleo, um relogio de parede, uma copia da Virgem da Cadeira, o espadim de Vieira de Castro, e os retratos de Thomaz Ribeiro, Vieira de Castro, José Julio d'Oliveira Pinto, Francisco Martins, e morgado de Pereira, actualmente em Africa, senhor da honra e solar de Esmeriz, antigo solar dos Pereira Forjazes, de Riba d'Ave.

Este neto dos Ferreiras Eças, e dos remotos castellões de Riba d'Ave, é hoje em Cassengo, na Africa, negociante de café, de marfim, de gommas, de farinhas, etc.

Nem uma nuvem occupava n'esse instante um espaço do firmamento. Ao longe, á direita da terra firme, tremulava uma pequena luz. A agua do rio, no fim da vasante, esgueirava-se pelo costado da canôa n'um murmurio dolente. A súbitas, na solemnidade do silencio, resoou um grito d'ave nocturna.

Um troço de besteiros e de estafeiros Leoneses rodearam a mula que carregava o Bastardo amarrado e entalado entre dois caixotes. A duas leguas de Tordezello e do seu castello formoso, se escondia entre os cerros o Pego das Bichas. Era um lugar de eterno silencio e de eterna tristeza. Em esmerados versos lhe marcára o tio Duarte a desolada asperidão: Nem trillo d'ave em balançado ramo!

As madre-silvas murcham nos silvados E o arôma que exhalam pelo espaço, Tem delíquios de gôso e de cansaço Nervosos, femininos, delìcados. Sentem-se espasmos, agonias d'ave, Inaprehensiveis, minimas, serênas... Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas. O meu olhar no teu olhar suave.

Amo á aurora a luz doirada e clara, E ao crepusculo as nuvens da tristeza, A solida montanha, a nuvem rara Por invisivel fio aos astros presa; Amo a ancia feroz, a sêde avara Com que a loba parida engole a presa, E os crystallinos ais d'ave innocente Que comprimenta o sol ingenuamente!

Palavra Do Dia

dormitavam

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