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«Quando, pela primeira vez, fitei a gentileza d'aquella imagem radiante, d'aquelle corpo donairoso e alabastrino, d'aquella mãosinha tão delicada e quasi impalpavel, d'aquelle pésinho de sylphide, d'aquelles cabellos, pretos como azeviche, ondulando naturalmente por sobre os seus hombros de cysne, á mercê da branda e tepida viração do crepusculo; senti-me enlevado em mysticas harmonias; convulso, não pude suster o vôo da minha phantasia.

Em quanto eu apparelho hum novo esprito, E voz de cysne tal, que o mundo espante, Com que de vós, Senhor, em alto grito Louvores mil em toda parte cante; Ouvi o canto agreste em tronco escrito, Entre vaccas e gado petulante: Que quando tempo for, em melhor modo Ha de m'ouvir por vós o mundo todo.

«Tomava o seu balaio de costura, tirava linha, agulhas e dedal, e sentava-se a coser o dia inteiro á sombra da mangueira do quintal. Ás vezes descuidando seu trabalho, parada co'o olhar ficto na estrada, no mar da phantasia, como um cysne, boiava da corrente á flôr levada. Tal era a mimosa filha do velho Simão da Cruz; de sua velhice o arrimo, alegria, vida e luz.

E, na Opera, nem saboreei Lohengrin e a sua branca alma e o seu branco cysne e as suas brancas armas entallado, aperreado, cortado nos sovacos pela casaca que Jacintho me emprestára e que rescendia estonteadoramente a flores de Nessari.

Por outras partes a pintura as estrellas fulgentes vão fazendo: A Carreta, a Cynosura, Andromeda e seu pae, e o Drago, Cassiopea, Orionte, o Cysne, A Lebre, os Cães, a Nau e a Lyra.

Appareceu ainda outro, embebido nos poetas inglezes, um cysne, mirando-se nos limpidos lagos de crystal, com o olhar todo offuscado pelas grandes paysagens dos Pyrineos.

Quando, como a alveloa, delicada, E linda como a flôr que haja mais linda Passava como o cysne ou como ainda Antes do sol raiar, nuvem dourada; Quando a cruz do collar do seu pescoço, Estendendo-me os braços, como estende O symbolo d'amor que as almas prende, Me dizia... o que ás mais dizer não ouço;

Cysne branco, esquecido a sonhar no alto Norte, Vendo-se, ao despertar, das neves prisioneiro, Ergue os olhos ao ceu, enublados de morte, Mas o sol não vem romper-lhe o captiveiro. O gêlo, no lençol todo immovel das ondas, Em que a aurora boreal põe reflexos de brasas, Deslumbra-lhe um momento as pupillas redondas, Dá-lhe a illusão do sol, mas não lhe solta as asas.

Níveo matiz d'auriferas arêas , Cysne qual Jove outr'ora , e que no alado Extasi aos Céos a melodia altêas! Vóz, de que adóro o cântico sagrado, Vóz, que a dor minha, o Fado meu prantêas! Dá-me teus sons, e cantarei meu Fado. Pelo estro, e pela cegueira. As do Téjo. Quando se tornou Cysne por Leda. Porque então a gloria compensa-me a fortuna.

O cysne quando sente ser chegada A hora que põe termo á sua vida, Harmonia maior, com voz sentida, Levanta por a praia inhabitada. Deseja lograr vida prolongada, E della está chorando a despedida: Com grande saudade da partida, Celebra o triste fim desta jornada.

Palavra Do Dia

dormitavam

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