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Tambem se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem se meneia o cypreste Sobre o corpo que á terra desceu. Que me importa o loureiro da encosta? Que me importa da fonte o ruido? Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor?

Negro como o lethargo do cypreste, Rosna o vento nas franças macillentas, O sol dardeja n'um pallor agreste Que enthusiasma as nuvens corpolentas. A luz crua p'lo espaço se derrama, Engrossam os trovões em alcateia, Rutila do corisco a alegre flamma. A presa que o milhafre saboreia

Croado de Cypreste o Desengano, O meu nada me agoira... ó dor! mais forte Do que em seu gráo supremo o esforço humano! Chorai, Piedade, e Amor, tão triste sorte, Chorai: longe de Anália expira Elmano; Os que a Ternura unio desune a Morte.

«E se os amores vêm d'azas quebradas e involtas nas escomilhas do lucto, se em vez de grinaldas de rozas, cingem cypreste; se lhes alvejam a tiracolo caveiras em vez de aljavas, e dentro estiletes hervados em vez de flechas d'ouro emfim amores negros, amores abominaveis, maior dever me corre de ser sizudo, elegiaco e espantador de paixões. «Conheço-me.

Se de ti me esqueço, Se me esqueci, Ou se mais lhe peço, Do que vêr-te a ti; A ti que amo tanto Como a flôr a luz, Como a ave o canto, E o Cordeiro a cruz, E a campa o cypreste, E a rola o seu par, Lagrima celeste! Perola do mar! Coimbra. Quem és, que ao vêr-te o coração suspira, E em puro amor desfaz-se! Raio crepuscular do sol que nasce, De lampada que expira!

Oh sim! rude amador de antigos sonhos, Irei pedir aos tumulos dos velhos Religioso enthusiasmo, e canto novo Hei-de tecer, que os homens do futuro Entenderão; um canto escarnecido Pelos filhos dest' epocha mesquinha, Em que vim peregrino a ver o mundo. E chegar a meu termo, e reclinar-me Á branda sombra de cypreste amigo.

Ornava-a uma columna de marmore, cercada por uma grande cadeia de ferro. Em grandes lettras douradas se esculpira o nome de Beatriz de Moraes, com a data do seu nascimento e da sua morte. Pallidas roseiras lhe vicejavão em torno, e um cypreste sombrio lhe deitava por cima os galhos dispersos e desordenados. Rodeiavão a grade pequenos arbustos, brotando flôres merencorias nas estações competentes.

Que has de ser como a açucena Varrida pelo nordeste... E os prantos da minha pena Que hão de regar teu cypreste! Que ha de a terra agreste e dura Servir-te de ultimo leito... E a pedra da sepultura Quebrar teu corpo perfeito! E has de, emfim, ser devorada Na fria noute, entre os bichos... Ó tu que andas adorada, Como as santas sobre os nichos!...

E os peitos deshumanos Resentiam mudanças; Deixavam os Romanos Escorregar as lanças. E a noute ali ficou... Assim lembrando o Ceu! Quando Jesus morreu, Do lenho emfim voou. Ora eu mulher! que creio. Que a Vida sae das lousas, Eu que nos astros leio E adoro a alma das rosas! Que sei que o que hoje existe Foi nuvem, flor, cypreste... E escuto essa voz triste A tua voz celeste!

vão as corôas no bulcão do vento; vão esgalhadas as frondes do chorão e do cypreste; vai tudo; a memoria dos vivos se foge tambem d'esta sepultura: tudo foi; tu ficaste, ó Cruz!

Palavra Do Dia

esbrugava

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