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Deixo a cama ao romper d'alva; O meio dia tem dado, E o cabello inda flutua Pelas costas desgrenhado. Não tenho valor, não tenho; Nem para de mim cuidar. Diz-me Cupido: E Marilia; Não estima esse cabello? Se o deixas perder de todo Não se ha de enfadar ao vêllo? Suspiro pego no pente, Vou logo o cabello atar.

Põe as mãos sobre os ouvidos, Cerra os olhos, e constante Não quer ver o seu semblante, Não o quer ouvir fallar. Qual Ulysses n'outra idade Para illudir as Serêas Mandou tambores tocar. Cupido, que a empreza via, Julga o intento frustrado, E de raiva transportado O corpo no chão lançou. Traçou a lingoa nos dentes; Mettêo as unas no rosto, E os cabellos arrancou.

Ajuntava elle que não amava Silvina; mas que não podia despresal-a; e que entre o amor e o despreso estava o odio, serpente insaciavel que se lhe enroscara no coração. Esta serpente de que se queixa Jorge Coelho é uma alimaria a que os poetas de animo socegado chamam cupido, deus de Gnido, de Paphos, e Amor em estilo chão.

Que o nome, que primeiro ouvir, he esse O nome, que ha de ter a minha amada: Pode verdade ser, se fôr mentira, Tambem não custa nada. Vou tudo executar, e de repente Ouvi dizer o nome de Filena: Despejo logo a boca: ah! não sei como Não morro alli de pena! Apparece Cupido: então soltando Em ar de zombaria huma risada. E que tal, me pergunta, esteve a peça? Não foi bem pregada?

Restauro as forças perdidas, Sóbe a viva côr ao rosto; Gyra o sangue pela vêa, E bate o pulso composto. , Marilia, o quanto póde Contra os meus males teu rosto. LISBOA: Na Impressão Regia. Anno 1812. Com licença. Vende-se na loja da Gazeta. Convidou-me a vêr seu Templo O cego Cupido hum dia; Encheo-se de gosto o peito, Fiz deste Deos hum conceito Como delle não fazia.

O Cupido, que junto d'ella estava em , e que era tambem obra de suas mãos, agitou as azas de marmore, soprou as labaredas petrificadas do facho, que instantaneamente coruscaram, e rompendo por entre a cortina do incenso, que ainda envolvia a nympha, lhe lustrou com o milagroso calor a fronte, os olhos, as faces, a bocca, o seio, o coração.

Acorda Cupido, E a causa sabendo, A quantos o insultão Responde, dizendo: Temieis as settas Nas minhas mãos cruas? Vereis o que podem Agora nas suas. O tyranno Amor risonho Me apparece, e me convida Para que seu jugo acceite; E quer que eu passe em deleite O resto da triste vida.

Mas o nariz, se toma tabaco, não póde ser muito lindo... Aqui tem a sua caixinha, com o seu Cupido e as suas pastorinhas, sr. conde.

Se não fosse o medo de aggravar a indigestão de versos em que imagino encruado o estomago do publico, podéra dar-lhe quatrocentos e tantos versos consagrados ao senhor Antonio José da Silva, debaixo do titulo: CUPIDO DESDENTADO. Sem embargo, porém, da christã generosidade que tenho com o leitor, não o poupo ao flagello de lêr um fragmento d'esse poema, que devia ser a causa principal do abandono a que o infeliz heroe votou a filha do arcediago.

Culpa, logo, não he, se vou louvar-vos, Ver incapazes todos os louvores, Pois tanto quiz o Ceo avantajar-vos. Não vás ao monte, Nise, com teu gado; Que vi que Cupido te buscava: Por ti somente a todos perguntava, No gesto menos placido que irado. Elle publíca, em fim, que lhe has roubado Os melhores farpões da sua aljava; E com hum dardo ardente assegurava Traspassar esse peito delicado.

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líbia

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