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Além d'isso o bom abbade, como elle lhe dissera, «não queria impossiveis». Sabia bem que ella não podia arrancar n'um momento aquelle amor culpado, que ganhára raizes até ás profundezas do seu sêr. Queria apenas que quando a assaltasse a idéa de Amaro se abrigasse logo na idéa de Jesus.

Os que o ferro poupava eram ainda mais dignos de compaixão: condemnavam-os á escravidão com a sua posteridade ao trabalhar sem proveito, e á miseria infinita. Entre as familias, tribus e raças ardiam odios hereditarios; pagava o innocente pelo culpado, porque era commum dever o assassinal-o.

Commeto por vós imprudencias que podem tornar-me alvo dos motejos publicos; se não me amaes verdadeiramente, como creio, sereis um grande culpado!

Mas no fim de contas, não me dirá, Maria Alexandrovna?... exclama Mozgliakov, desnorteado. Está-me tratando como se a senhora estivesse innocente e fosse eu o culpado! Não pode ser!... Vae muito além dos limites!

Não lhe bastava ter de dormir assim forçadamente n'um somno pesado e cruel? Amal-o-hia, culpado. Trahida, amal-o-hia ainda! Elle entretanto estava calado, no sophá, com a cabeça encostada. De repente pareceu-me vel-o empallidecer, ter uma ancia, sorrir. Não sei o que houve então. Não me lembra se fallámos, se elle adormeceu brandamente, se alguma convulsão o tomou. De nada me lembro.

E não lhe parece motivo de grave meditação o soffrimento da Virgem?... Ha dôres muito semelhantes, que não merecem ao cavalheiro o menor cuidado... Porque talvez as desconheça... Não: é porque se não póde dividir o sentimento forte... E, quando seja assim, o culpado sou eu?... Não é culpado, mas é causa de culpas... Quando as conhecer, saiba comprehendel-as e desculpal-as... Adeus!

Arrazoaram tanto até que se enfadaram, e o principe, conhecendo de razão, disse que o não havia por culpado como antes; e na parte da nau e haveres, que lhe el-rei de Portugal enviava dizer que em Inglaterra eram retidos contra razão, que elle os faria logo desembargar, como seu amigo que era e queria ser. E assim o fez de feito, que em breves dias foram despachados.

Oh! juro-lhe que se engana, exclamou elle caindo-lhe aos pés e não reparando até no incomprehensivel espanto d'essa mulher, que, segundo elle julgava, fôra a primeira a conceder-lhe um rendez-vous, a ninguem n'este mundo merece mais respeito. Sou culpado, bem o sei, mas tudo vou resgatar com a minha franqueza extrema e sem limites.

Porque afinal, mesmo que eu deixasse a Maria Luiza, o rapaz, vindo a saber depois a traição d'ella, levava-se dos diabos! Bom: vou até casa. Foste o culpado de tudo isto; mas, como foi na tua ignorancia, perdôo-te. Senão, tinhas de desemaranhar a meada. Oh! senhor! Pois eu... estava convencido, porque era tudo cheio!

D. Diogo, segundo filho d'este mesmo, deu principio á casa de D. José de Menezes e o terceiro filho do dito criminoso seguia a vida ecclesiastica; foi desembargador do paço, cujo emprego n'aquelle tempo era occupado por fidalgos. O conde de Penamacor foi culpado no mesmo crime, porém seu filho D. Garcia de Albuquerque foi restabelecido e teve o lugar de copeiro-mór de el-rei D. João III.

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