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D. Rui ia num assombro, num tormentoso cuidado. Bem compreendia agora que era aquele um cadáver reanimado por Deus, para um estranho e encoberto serviço. ¿Mas para que lhe dava Deus tam medonho companheiro? ¿Para o proteger? ¿Para impedir que D. Leonor, amada do céu pela sua piedade, caísse em culpa mortal? ¿E, para tam divina incumbência de tam alta mercê, não tinha o Senhor anjos no céu, que necessitasse empregar um supliciado?... Ah! como êle voltaria alegremente a rédea para Segóvia, se não fôra a galante lealdade de cavaleiro, o orgulho de nunca recuar, e a submissão

Quando o summario prosegue, e as testemunhas novamente perguntadas fórmam culpa a mais alguma pessoa, vão-se lançando novos despachos de pronuncia na fórma do Art. 987 da N. R. J. Se porém fizerem culpa aos indiciados, accrescem-lhe em culpa, proferindo-se o despacho pela fórma seguinte: As testemunhas perguntadas depois do despacho folh... accrescem em culpa ao Réo ahi indiciado; e sigam-se os termos legaes.

Será eternamente a mesma coisa?!... «Quem o sabe?!... «Que grande culpa a minha em têr dado vida a uma criatura que hade, como nós, sêr uma sacrificada!... E Manoela torcia as mãos chorando numa crise de nervos, que a velha freira tentava aplacar. «Tenha esperança, minha filha; quem sabe o que será o futuro?!... Houve sempre mulheres que escaparam ao destino comum e fôram felizes.

E o doutor Godinho, assentando os cotovêlos sobre a banca, declarou que como advogado não tinha nada a fazer. Tambem para que tinha elle dado a sua affeição a uma beata?... João Eduardo interrompeu-o: A culpa não é d'ella, senhor doutor! A culpa é do padre que a anda a desencaminhar! A culpa é d'essa canalha do cabido! O doutor Godinho estendeu com severidade a mão, e aconselhou o snr.

Esse homem tão desafortunado, e desafortunado tão sem culpa, que nem ainda era homem, fui-o eu; e tanto mais sem-ventura, quanto ninguem então, nem eu por conseguinte, me julgava possivel a ressurreição, e a soltura. Convalesci; d'esta vez sem os soccorros do campo.

Olhae bem se me trazeis, Senhora, pôsto no fim; Pois neste estado a que vim, Para que vós confesseis, Se dão os tratos a mim. Mas para que tudo possa Amor, que tudo encaminha, Tal justiça lhe convinha; Porque da culpa, qu'he vossa, Venha a ser a morte minha. Justiça tão mal olhada Olhae com que côr se doura, Que quero, ao fim da jornada, Que vós sejais confessada, Para qu'eu seja o que moura!

«O julgamento teve com effeito logar, e aquella monstruosidade juridica, que a mais triste cópia da moralidade, justiça e conhecimentos theoricos e praticos do jurisconsulto formador do processo e culpa, resistiu á sabedoria dos provectos juizes! «Hoje deve a sociedade paraense estar desenganada, pois que a lei entre nós não tem sacerdotes, mas sim, com honrosas excepções, vis mercenarios...

Não conta com a bondade do Pae para com seus filhos, e por uma culpa involuntaria, desvanecida por innumeras virtudes, quer vêr o castigo, em vez do perdão?! E as leis da egreja?!...

Eu inda espero vêr na Barra entrados Navios com almoços temp'rados; Que ha de ser huma cousa bem acceita Vir prompto o Café, torrada feita! Porém nós he que disto culpa temos, Porque de nós apreço não fazemos. Até he riso vêr, termos trocado O traje, que entre nós foi sempre usado, Pelos trajes de todas as Nações, Que abandonão çapatos, e calções.

Sou eu que vou para Alexandria. N'esse caso sou eu o infame, prima. Houve um silencio. Os olhos da condessa estavam humidos. Correu para mim, tomou-me uma das mãos, murmurou entre soluços: Que quer? Ninguem tem culpa. Amo este homem, fujo com elle. Rytmel tomara-me a outra mão. Agora, dizia, é impossivel voltar.

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