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Quando porém dobra o cabo de mais da metade do prazo provavel que tem de passar na terra, e para adiante alarga a vista, estreitar-se o espaço, e fulgurar-lhe perto o espectaculo da morte, a sepultura cavada no chão, o somno derradeiro... ai!... infeliz!... Precisa de religião que lhe allivie o peito, de que lhe alimente esperanças, de crença firme na eternidade e na misericordia divina, que unica póde perdoar-lhe os crimes!

A morte, tão digna, do duque de Bragança excitou ambições de vingança na nobreza, e positivamente começou a tramar-se o assassinato do rei, que o sabia. Os seus espiões andavam por toda a parte; e a politica dependia das intrigas de alcova e dos serviços dos miseraveis. O rei usava de todos os instrumentos, e o sancta sanctis da razão-d'Estado absolvia-o de todos os crimes.

Creio, creio, oh Nazareno! porque tu nos explicaste o mysterio d'esta associação monstruosa da saude, do ouro, do poderio e dos crimes a um lado, e a da enfermidade, da pobreza, da servidão e da innocencia a outro; porque nos explicaste como os destinos humanos se compensavam além do sepulchro.

Vestia-se então a maldade dos trajos puros da religião para perpetrar impunemente crimes: hoje abriga-se á sombra da arvore sancta da liberdade para assolar a terra da nossa infancia. Ai dos maus, porque os olhos do Todo-poderoso lhes vêem nus os corações em toda a hediondez da sua perversidade! A justiça celeste nunca dorme, como na alma do criminoso nunca se cala o remorso.

Quando a justiça de Deus põe a penna na dextra do historiador, ao passo que lhe põe na esquerda os documentos indubitaveis de crimes que pareciam escondidos para sempre debaixo das lousas, elle deve seguir ávante sem hesitar, embora a hypocrisia ruja em redor, porque a missão do historiador tem nesse caso o que quer que seja de divina. E o opusculo sarraceno? Perdoe, meu amigo!

A justiça verga-se; é egual para os naturaes, a quem absolve os crimes: esmagadora, despotica e tyrannica para com o portuguez que commetteu a menor transgressão á lei. No seio das familias ensinam-se as creanças a odiar os filhos de Portugal.

N'aquelle peito de marmore existia um sentimento sancto e suave, o amor materno; e esse mesmo affecto apenas lhe inspirou o desenho de novos crimes. Como conseguir, porém, sacrificar a irmã, e desfazer ao mesmo tempo o favor popular de que D. João gosava pelo genio aventuroso e esforçado? Soprando na alma d'este as duas paixões mais ferozes do coração humano, a ambição e o ciume.

A estas palavras a rainha estremeceu, e teve tal medo que os seus crimes fossem descobertos, que morreu de repente. Branca viveu muitos annos, adorada de todos, e no seu palacio de princesa não se esqueceu dos anões que tinham sido os seus bemfeitores. *A rapariguinha e os phosphoros*

Eu conheço homens tão degradados da honra, tão hediondos de crimes, que reputára-me blasphemo se os considerasse semelhantes no typo divino.

Que precipicios não encontrou Eduardo em quanto se deixou hir á mercê dos seus extravagantes desejos!... Visconde. Oh!... era insoffrivel!... Nunca se viu assim uma libertinagem!... Julia. Ouvi fallar tão mal d'esse homem, e nunca me disseram distinctamente os seus crimes. Visconde. Immensos, immensos... Viscondessa. Immensissimos, immensissimos... Julia. Mas posso eu saber algum d'elles?

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