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Crença nas palavras e nos sentimentos; sentimentos e palavras cheias de verdade e de força; amor e enthusiasmo por tudo o que é nobre e grande; confiança nas idéas e nos homens; communhão quasi primitiva de bens e de tudo; homogeneidade de tendencias; existir nos outros, pelos outros, e para os outros; toda a virtude de quem entra na vida com muita no futuro: eis-ahi o viver do mancebo com o mancebo debaixo d'este céo de Coimbra!

A gargalhada do sabio, Que se chama... indagação; A gargalhada do sceptico, Que tem nome... negação: A gargalhada do santo, Que tem nome e crença; A gargalhada do impio, Que se chama... indifferença: A gargalhada da historia Que se chama... Revolução: E a gargalhada de Deus, Que tem nome... Escuridão;

Como a symptomatologia e a marcha da doença, a pathogenia d'ella mereceu tambem as attenções de Lasègue. Segundo elle, o delirio procederia sempre da necessidade que o alienado sente de explicar as sensações anormaes do periodo inicial, e resultaria, portanto, de uma consciente elaboração logica. «A crença n'uma perseguição, diz elle, não é senão secundaria; provoca-a a necessidade de dar uma explicação a impressões morbidas provavelmente communs a todos os doentes e que todos referem á mesma causa» . Por um raciocinio, pois, passaria o perseguido do vago mal-estar do periodo prodromico ao delirio systematisado e quasi invariavel que caracterisa a doença em plena floração. O facto inicial seria um phenomeno confuso da sensibilidade, uma perturbação emotiva, o phenomeno intellectual, o delirio, seria ulterior e nascido do primeiro. «

Eu procurarei, no emtanto, absolvêr-me do venial pecado. Ia dizendo que, ao aproximar do ano 1000, entre os cristãos se espalhara a crença de que o mundo ia acabar e que o terrôr do Fim exilára das bôcas pálidas o riso claro e sonóro de outras eras. Breve, porém, se desfez o cauchemarêsco bruxedo.

«Como é crivel que uma fabula... fosse sustentada como facto verdadeiro por seculos...? Quando, porventura, o tivesse sido, teria, não receio dizê-lo, por effeito dessa universal crença dos sabios, perdido a sua natureza e deixado de o ser!!!...» Basta!

Caetano Brandão ácerca do clero português no principio deste seculo. Apesar disso, suas reverencias hão de tolerar-me a crença de que não estão no inferno nem a alma de D. Fr. Caetano Brandão, nem a de S. Bernardo.

D'esse culto primitivo, ficou a superstição de revolver penedos, junto dos lameiros ou charcos, e a crença nas Jans ou fadas, e nos juncaes chamados Omomi, de que o povo fez a entidade do Bom Homem.

A tua imagem despertou ao longe os echos da minha alma; consolou-me o fulgor da tua benefica luz, na esperança d'um ditoso porvir! grande, minha Emilia, dá-me a crença e a vida outra vez! Suavisa o meu penoso soffrer, com o teu balsamo salutar, e, com o orvalho de teu doce coração, refrigera as chagas da minha imaginação enferma!...

O montante real estava ao serviço da religião; dizimava, como um vendaval de morte, os exercitos dos que não tinham a mesma crença religiosa. Beijava-se a mão dos reis como ainda hoje se beija a fimbria do vestido de uma santa. Elles eram recebidos, por toda a parte, debaixo do pallio, como uma reliquia. Os que os viam, ajoelhavam, como se faz para orar.

Foram essas as lágrimas que a terra, lacrimosa e viúva, chorou pelo criador humilde do seu viço, aquela mesma terra desdenhosa que, indiferente, sepulta os orgulhosos, degenerados do seu culto e crença.

Palavra Do Dia

vagabunda

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