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Os Conegos de S. Vicente vieram logo hi a pedir que lhe dessem das Reliquias daquelle santo Corpo, mas não lhe foram dadas.

Chegados a certo ponto, resvalei: ella, que me segurava pela mão, com este movimento, cambaleou, e deixou escapar o ramo que cahiu junto a mim, mas felizmente sem me tocar. Senti porém um entorpecimento em todo o corpo, o cérebro enervado, a vista perturbada e sem poder distinguir os objectos.

Para nós a belleza tem outras regras bem mais complicadas, bem mais subtis, e tão difficil nos é conceber um corpo sem defeito, movendo-se na plena graça e na plena liberdade da sua harmonia muscular, como seria á Grecia conceber o nosso moderno ideal do bello, todo em expressão, com a alma atormentada e complexa que se revela principalmente através do gesto, através do olhar, através da physionomia ardente e devastada...

Assim foi o morgado de Santa Eufemia. Quando se viu, desconheceu-se. Outro corpo e outra alma. Olhava para o polimento das botas, e o vidrado d'ellas reverberava-lhe na alma em lampejos de alegria. Não se cançava de correr a mão pela macia seda do chapéo, e remirava-se ao espelhinho que o imaginoso chapelleiro enquadrára no centro da copa.

E o pobre Angelo que não podia com o corpo, e menos ainda com a alma, continuava a seguil-os, carregado com os cães. Com estas e outras proezas foi passando o tempo, e os caçadores tomaram por ultimo o caminho de Madrid, levando nos correões meia duzia de passaritos.

Todo o corpo concorre para a expressão das paixões; mas principalmente os olhos, que são como as janellas da alma: elles mostrão o prazer, o abatimento, o enfado, a severidade, a amenidade, a colera, a admiração, etc. etc.

A estatura, um pouco acima de ordinaria, e flexivel como a hastea de uma flor, tambem se dobrava como ella, parecendo que o esbelto corpo de melindroso não podia com o doce peso da fronte, em que as mil graças da primeira enamorada primavera competiam umas com as outras sem se vencerem.

Assim, é a tu'alma p'ra minh'alma, Ó minha maré-viva e maré-calma, Do grande mar, da Dôr em que me afundo! +A mascara loira+ Ó minha viciosa, esterica e perversa, De linhas sensuaes; teu corpo éthérisado, Tem frases de requinte, em lubrica conversa! Tem lume de cigarro, loiro e opiado! Teus olhos a boiar, são taças d'absynto.

Não! a tua morte será uma perpetua viagem: viverás nas grutas transparentes de luz, guardarás os thesouros mysteriosos, visitarás as cidades de coral que luzem no fundo do mar, amarás o corpo encantado d'algum louro principe, outr'ora pirata normando! Andarás dispersa no elemento, sombra infinita, alma da agua!

A delicadeza de alma de Frederico tornava-o incapaz de ser grosseiro e violento com uma mulher, fôsse ela quem fôsse: e Branca, alêm de débil, tinha a graça romântica duma formosura a suavizar-lhe o rosto, o aspecto doentio, uma meiguice que parecia nascer da humildade dolorosa da sua vida e da escravidão do seu corpo. Isto amoleceu a dureza de Frederico, apiedou-o.

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