United States or Lithuania ? Vote for the TOP Country of the Week !


O cocheiro, um velho muito velho, corcovado, segurando tremulamente as redeas, com as mãos pousadas sobre os joelhos, conservava um certo ar de casa nobre, apezar da nodoa esverdinhada, que se alastrava nas costas da sobrecasaca, e do chapéo de furta-côres, pequeno, de abas largas, arrombado, sem pêllo, com um velho galão todo oxidado, velho, muito velho, d'outros tempos muito melhores.

Ao acercar-se d'um monte, viu sair um velhinho muito corcovado que lhe gritou: Olé companheiro, não pareces levar em conta de pesares a tua vida?! Que ganho eu em me apoquentar? retorquiu o moço Tenho na algibeira a soldada de tres annos de trabalho. E a quanto monta essa fortuna? A tres escudos novinhos, muito luzidios. Olha, sentel-os trincolejar, quando lhes toco com as mãos?

Para criado de lavoura entrou elle em casa, velho; pouco podia, o pobresito! Muito corcovado, o fato de saragoça grosseira, o chapéo braguez um pau na mão quasi nos pareceu um mendigo. Mas não; tinha seus brios o tio Antonio. Trabalhava como um rapaz; rejuvenescia, coitado! Um risonho ar philosophal dava-lhe á face uma certa finura aristocratica.

Adiante, um airoso moço de sobrepelis, erguia com zelo a velha cruz prateada; abrigando o pescoço sob um immenso lenço de rapé, de quadrados azues, o velho e corcovado sacristão segurava pensativamente a caldeirinha d'agoa benta; e o bom abbade de S. José, com os dedos entre o breviario fechado, movia os labios, n'uma lenta, murmurosa resa, que ia, pelo doce ar, espalhando mais doçura.

Muito embuçado na capa, eu ia-me approximando da turba, corcovado e arrastando os passos como os outros; e sem medo, pois não podia ser capitania de ladrões aquella gente assim misturada de invallidos. Quando de repente, patas de cavallos fizeram estrupida nas lages, e eu vi fazer-se um movimento simultaneo em todos os magotes, para acorrerem ao encontro dos cavalleiros. Eram quatro.

Sou, sim; tu és meu amigo, e elle... elle amo-o muito! Vai um pouco adiantada a noite. A lua dardeja os seus raios de prata nos morros da Tijuca, do Pão d'Assucar e Corcovado, e côa a sua luz pallida pelos intresticios da vegetação luxuriante dos arrabaldes do Rio de Janeiro. Que noite formosa!

O santo de Midões. Celestina. A cruz do Corcovado. Uma carta de Ignacio Pizarro. Leitura consoladora. Em vinte annos. Pataratas, versos. Porto 1858. edição, Porto 1863. 1 vol. Lisboa 1866. edição, revista e correcta pelo auctor, Lisboa, sem data. edição, Lisboa 1876. 1 vol. Questão da Sebenta. Polemica. Porto 1883. 5 vols.: Notas á Sebenta. Notas ao folheto. A cavallaria da Sebenta.

Ao meu lado ia Affonso de Teive, corcovado sobre o pescoço do garrano, que não obedecia á redea nem á espora: era preciso fallar-lhe rijo, ou espertal-o á paulada. E Affonso ria-se.

Mas era o lacaio, sobretudo, que a encantava: e com o nariz nos vidros seguia-o n'um olhar guloso, até que á volta da estrada via desapparecer o pobre velho, de dorso corcovado, com a gola da farda até á nuca e as pernas bamboleantes. E para João Eduardo que delicia aquelles passeios com os Morgaditos, na egoa baia!

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando