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O leitor por certo conhece o recintho. As suas particularidades architectonicas não requerem tambem as fadigas da descripção.

Mas qual jocundo anhélito fragrante Me brinca na madeixa encanecida? São auras? ou bafeja carinhosa Su' alma os dias meus quasi acabados, Para affastar-lhes o final momento? Perdôa, amada esposa! Os meus int'resses Melhor os sabe a Morte; ella conhece Que nunca mais desfructarei repouso, Senão a par de ti, senão comtigo.

Eu vou e trago-lhe isso sabido, que é um regalo... O diabo é o Sardão que se me conhecem fazem-me pagar os açoites que preguei na freira velha... Mas da raça do diabo será ella se não estiver a fazer tijolo! Não tenha receio, que ninguem o conhece... Eu mesmo, que tão de perto lidei comsigo, quasi o não reconhecia, como hão-de conhecel-o pessoas que nunca lhe fallaram?...

Como tem navegado Douro acima e conhece bem as planicies e montanhas que a uma e outra margem se encontram, umas espraiando-se ao nivel da corrente, outras erguendo-se ameaçadoras e aridas para o ceo, não me dispenso de contar-lhe um caso triste e verdadeiro, porque o presenciei eu, se bem que mal possa ser chronista, porque estou ainda na commoção da surpreza.

O que não podia deixar de dizer de um homem de quem sou amigo: que Eugenio é muito bom rapaz, um cavalheiro a toda a prova. Mas é forçoso impedir esse casamento! Talvez não seja impossivel. Conhece o pae d'essa menina, esse tal Custodio de Jesus? De vista apenas. Não tenho com elle relações pessoaes; mas conheço amigos intimos seus. O que deseja d'elle?

Para não comprehender isto, para não respeitar esse sagrado direito, que tem todo o accusado de se defender, é necessario estar corrompido até o fundo da alma. O scepticismo e a irreverencia para com os outros, se em quem duvída de si proprio, e a si proprio se não respeita, porque se conhece.

Nenhum de vós ao certo me conhece, Astros do espaço, ramos do arvoredo, Nenhum adivinhou o meu segredo, Nenhum interpretou a minha prece... Ninguem sabe quem sou... e mais, parece Que ha dez mil annos , neste degredo, Me passar o mar, vê-me o rochedo E me contempla a aurora que alvorece... Sou um parto da Terra monstruoso; Do humus primitivo e tenebroso Geração casual, sem pae nem mãe...

Os sacrificios que Marianna tem feito e quer fazer por mim podiam ter uma paga, embora m'os não faça esperando recompensa. Abre-me o seu coração, Marianna? Que quer que eu lhe diga? Conhece a minha vida tão bem como eu, não é verdade? Conheço, e que tem isso? Sabe que eu estou ligado pela vida e pela morte áquella desgraçada senhora? E d'ahi? quem lhe diz menos d'isso?!

Deixa-me dar-te um conselho: volta para Paris. Parece-me que te falta um pouco de coragem e de dignidade. Amas uma mulher que não te conhece e que te viu quanto a salvaste. Não pode ter-te amor, é certo; mas quem te diz que, conhecendo-te melhor, não virá a amar-te? Pelo que sabes d'ella, a Linda pensa em arte, não amou nunca, não amará talvez.

Olhos de pae não se enganam com essa pressa. Os outros nada vêem, mas os meus... A Cecilia não era assim; quem a viu d'antes! Ella ri e graceja ainda, é verdade; mas ha alli certo modo, que eu lhe estranho. A menina, que bem a conhece, ha de ter visto... Não; não tenho notado mudança n'ella.

Palavra Do Dia

vagabunda

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