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Diz o consul no relatorio indicado, que o numero de portuguezes entrados no porto do Rio de Janeiro foi, n'aquelle anno, de 8:523. A media é, por tanto, de 4:311,5. Assim, pois, se o numero dos fallecidos, em um semestre, é de 2:600, veremos que restam apenas 1:711 colonos, ou 3:422, por cada anno.

Os colonos eram mettidos no porão dos navios como escravos; das praias do litoral eram conduzidos para as roças dos senhores de engenho: d'estes infelizes nem todos os consules davam noticia, porque a sua acção não podia chegar até !

Depois de se ter creado huma companhia de commercio do Grão-Pará e Maranhão, e de se terem dado providencias ácerca do commercio entre os colonos e a Metropole, começa de novo huma esquadra a accompanhar os combois para a Europa. Chega ao Rio de Janeiro o 3.^o Vice-Rei D. Luiz d'Almeida, Marquez de Lavradio.

Baniu os jesuitas, que o marquez de Pombal, por inimigos do progresso da patria, expulsára de todos os dominios de Portugal? Não: que o diga o movimento quebra-kilos de Pernambuco, em 1874. N'um dos artigos antecedentes assignalámos, com respeito á vida dos colonos, as seguintes palavras do sr.

Ha quem diga que se se podesse fazer igual estatistica com respeito aos colonos residentes no sertão, reconhecer-se-ia que 90 por cento dos portuguezes que emigram para aquellas regiões não chegariam para satisfazer a contribuição exegida pelo terrivel flagello! Mas comparemos a entrada dos portuguezes em todo o anno de 1876, com o numero dos fallecidos.

O Diario de Belem, accusado de defensor do bispo D. Antonio e do seu clero, e portanto, insuspeito na questão gravissima, que de novo se levantava contra a colonia portugueza residente no Pará, assim fallava em 30 de maio de 1876, a respeito de uns pasquins destribuidos por este tempo na cidade de Belem, chamando o povo á revolta contra os colonos: «A ordem publica póde achar-se compromettida de um dia para o outro, se a policia continuar o somno de indifferença em que se refocilla: com o fogo não se brinca.

Em 1680, uma carta régia, reveladora da noção de imminente conflicto entre colonos e gentios, mandava conceder terras a estes «ainda mesmo as dadas de sesmaria visto que deviam ter preferencia os mesmos indios naturaes senhores da terra». Não se repellia o gentio.

Não disse a verdade o consul do Maranhão quando affirmou que não existiam regulamentos de trabalho. Examinemos essa barbaridade, que nem a diplomacia portugueza, nem alguns legisladores mais notaveis do Brazil tem podido derrogar, para beneficio dos colonos e da propria agricultura; mas para isso convem transcrever alguns trechos mais importantes.

Construir ou aproveitar umas tres aringas, escolher para ellas bons capitães com as suas ensacas de cypaes, aos quaes se darão as terras necessarias para o sustento de suas familias, e nomear os inhacuavas de Guessa, do Rupire e de Massaua, escolhidos entre os grandes d'estas terras, que vivam nas aringas, respondam pelos colonos e lhes advoguem os interesses.

Quem tem a culpa de não haver obras publicas no Brazil? Os seus homens de estado; mas nunca os colonos. Poderá o colono, dado ao uso das bebidas alcoolicas satisfazer por meio do trabalho nas obras publicas, os seus encargos? E caso não possa, por causa da sua habitual embriaguez, não será demasiada a pena de dois annos de prisão com trabalho?

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