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Não sei qual é o teu nome, E d'onde vens ignoro: Sei que tremo e choro Como de frio e fome! Que por fundir comtigo Suspiros, ais, rugidos, Déra ideaes queridos, Deuses e que sigo. Sim! dera as prophecias E os cultos salvadores, E os Golgothas e as dôres E as Biblias dos Messias! Por ti minh'alma clama, Corre a meus braços breve, Sejas de fogo ou neve, Sejas cristal ou lama!

Esse egoismo na desgraça é uma soberba blasfema. Deus não te desamparou, meu amigo. Se de mim não queres consolações, vem ao menos ver como eu choro a perda das tuas esperanças. Maria». O orgulho de Alvaro succumbiu. No dia seguinte, procurou Maria. Desta vez, não o abandonou o animo á porta do mosteiro. A primeira pessoa que viu no pateo foi o seu mestre, o tio de sua mulher.

As ágoas, que dos olhos me corrião, Em quanto elle me disse o que te digo, Por mi, que fiquei muda, respondião. Com seu chôro abrandou ao pae amigo; Qu'emfim, deixando-a menos magoada, Lhe disse que fallasse isto comigo. Assi me disse; e que determinada Estava a qualquer mal que lhe viesse. Antes que ser com Tityro casada.

Porque choro? Porque avalio a dôr de Martha! Porque a sinto tão viva e tão penetrante como ella que a soffre! Porque choro? Porque sei quanta agonia ha, n'esse amar em silencio, o homem que nunca póde ser nosso! Pelo que vejo... ama alguem? perguntou Manuel com voz tremula. amei alguem... sim... mas ha muito tempo. Hoje não, sr. Manuel de Mendonça!

De dia a estrella d'alva empallidece; E a luz do dia eterno te ha ferido. Em teu languido olhar adormecido Nunca me um dia em vida me amanhece. Foste a concha da praia. A flôr parece Mais ditosa que tu. Quem te ha partido, Meu calix de crystal, onde hei bebido Os nectares do céo... se um céo houvesse! Fonte pura das lagrimas que choro!

Parece-me que, trinta annos, me não lembravam com tantas circumstancias e promenores. Quando a mãe disse a mim e a minhas irmãs que preparassemos os nossos bahus, rompemos todas n'um chôro, que irritou a ira do pae.

Meu Sêr que afirma o Bem, ante a miseria Das transitorias cousas; que alevanta, Contra a sombra do inferno, a Luz etérea! Meu Sêr espiritual que, alegre, canta, Se, por ventura, eu choro desolado, E que os Phantasmas lúgubres espanta; Meu Sêr creador do Espírito sagrado, O Redemptor das lagrimas, dos ais; Senhor dum novo Olimpo sublimado... Novo Orféu nos Abysmos infernaes.

Alli me manifesto Por vosso a Deos e ao mundo; alli m'inflamo Nas lagrimas que chóro; E de mi que vos amo, Em ver que soube amar-vos me namóro; E fico por mi perdido de arte, Qu'hei ciumes de mi por vossa parte.

Não ha muito que chóro, meu amigo, e ainda bem que posso chorar... Sou muito mais forte do que me julgam, e do que eu mesma pensava ser... Tenho atravessado de olhos enchutos crises violentas, que nem todos os homens atravessariam de animo frio... Mas saber, na mesma hora, que era filha de um respeitavel cavalheiro, e que meu pae morrera considerando-me perdida... é de mais, bem o conhece!...

Quantas negras torturas eu padeço Pelo pequeno mal que te causei! Se, ao menos, presentisse o que hoje sei? Mas não; fui mau; fui bruto; reconheço! E sôffro mais, por isso, a tua morte, E dou mais chôro amargo ao vento norte, Mais trevas se acumulam no meu rôsto... Ó vós que n'este mundo amaes alguem, Seja linda creança ou pae ou mãe, Não lhe causeis nem sombra de desgôsto!

Palavra Do Dia

dormitavam

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