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Morrer chorando, n'um choro Que mais as magoas consolla, Levando o thesouro Da nossa triste violla! Por que andas tu mal commigo? Ó minha doce trigueira? Quem me dera ser o trigo Que, andando, pisas na eira!

E escondendo o rosto entre as mãos, desatou n'um choro convulso e abafado. Como se as palavras e o choro desesperado da desditosa lhe tivessem levado um raio de luz ao espirito, D. Aurelia gritou n'um indescriptivel alvoroço de espanto: Helena de Noronha! serás tu?!

Cansada e exhausta ja de tam porfiada lucta, a velha perdeu de todo a razão com as derradeiras palavras do frade, e n'um paroxismo de chôro exclamou: 'Diniz!.. Fr. Diniz, por aquelle pinhor sagrado que eu tenho em meu podêr, por aquella preciosa cruz sôbre a qual se derramaram as últimas lagrymas da minha desgraçada filha, Diniz!...

Quem te ha partido, Meu calix de crystal, onde hei bebido Os nectares do céo... se um céo houvesse! Fonte pura das lagrimas que choro! Quem tão menina e moça desmanchado Te ha pelas nuvens os cabellos d'oiro! Some-te, vela de baixel quebrado! Some-te, vôa, apaga-te, meteoro!

E choro; e alem das lagrimas, eu vejo Aquele dôce Vulto pequenino, Em seu leito de morte e soffrimento; Jesus martirisado, inda Menino... E é como cinza morte o meu desejo E como extinta luz meu pensamento!

Choro, porque me parece que o não tornarei a vêr; ou, se o vir, será de modo que oxalá que eu morresse antes de o vêr. Não será, talvez, assim, minha amiga... V. s.^a não me faz-uma coisa que eu lhe peço?... Veremos o que pede, menina. Não saia esta noite, nem ámanhã. Pede o impossivel, Marianna. Hei de sahir, porque me mataria se não sahisse. Então perdôe a minha ousadia. Deus o tenha de sua mão.

E segurando-a, o morgado apalpou-lhe o corpete, rebuscou-lhe a algibeira da saia, apertando-lhe brutalmente os pulsos emquanto ella se debatia, e como tudo fosse inutil, atirou-a rudemente contra o muro. A menina ha-de ficar sabendo que não se zomba d'um pae, e não se emporcalha um nome fidalgo namorando soldados. N'um choro convulso Maria bradava, caída na banqueta: O pae bateu-me!

Tu, Canção, estarás Agora acompanhando Por estes campos estas claras ágoas; E por mi ficarás Com chôro suspirando; Porque, ao mundo dizendo tantas mágoas, Como huma larga historia Minhas lagrimas fiquem por memoria.

Francisco Lourenço fechou-se no quarto com sua esposa, e, antes de referir o que passara com o filho, rompeu n'um choro soluçante, que a consternada mulher não sabia como explicar nem consolar. Falaram largo tempo. O marido saíu de melhor sombra. Maria chamou Fernando e disse-lhe: Deus te perdôe o mal que fazes a teu pae!

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