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«Continuemos. «Todos passavam, como já disse, e ninguem dava sequer ao pobre velho a esmola de um olhar de compaixão. O meu gaiato mirava-o de vez em quando. «Passou finalmente o sr. Domingos Gil. O pobre velho estendeu-lhe o chapéo, murmurando mansinho: «Uma esmola por amor de Deus. Meus filhos morrem de fome. «O sr. Domingos Gil vinha, como facilmente imaginará, de muito mau humor.
A prima come uma pastilha e sente-se forte; eu acendo um charuto e sinto-me poeta. Procurando o chapéo: Ó Paterson! Ó Sola! Ó pastilha! Ó phosphoro!... A prima: Então vae-se embora? O primo, já do patamar: Vou ao theatro ainda. A mãe do primo:
O cavalheiro infeliz pegou no chapéo e, esquecendo-se da bengala, deitou a correr pela escada abaixo. As damas dividiram-se em grupos, fallando ao ouvido umas das outras, receiosas de que alguem as ouvisse. Os que estavam jogando o voltarete e o whist perguntavam admirados: Então acabaram tão cedo o seu divertimento! Aconteceu alguma coisa? Por que se foi Fulano embora tão depressa?
Depois, appareceu á porta o moleiro, com o chapéo enfarinhado caído para o hombro esquerdo, segurando no hombro direito o taleigo da fornada. Vinha ainda a gritar: Despacha-te, rapariga. Mexe-te, filha. E atirou com o folle para cima da besta. A moça veio depois, e carregou-a com um folle do outro lado.
Marianna fitou pensativa o chapéo denunciado. Havia agora mais tres, de egual porte e graça, e provavelmente os quatro fallavam dellas, e fallavam bem. Marianna enrubeceu muito, voltou a cabeça para o outro lado, tornou logo á primeira attitude, e afinal entrou.
Commettera, alli, a culpa mais grave do sacerdote catholico: o que sabia d'Amaro, dos seus amores, era em segredo de confissão; e era trahir o mysterio do sacramento, mostrar que desapprovava aquella insistencia no peccado. Tirou muito baixo o seu chapéo e disse humildemente: Tem vossa senhoria razão. Peço perdão do que disse, sem reflectir. Muito boas tardes, senhor parocho.
Que diabo de teima por causa de um chapéo, que o marido usára ha tantos annos? Tambem o pae era exigente de mais... Vou ver a cara com que elle vem, pensou ella. Eram cinco e meia; não tardaria muito. Marianna foi á sala da frente espiou pela vidraça, prestou o ouvido ao bond, e nada. Sentou-se alli mesmo com o Ivanhoe nas palmas, querendo ler e não lendo nada.
Não seja tola, yayá! Você tem sido muito molle com elle. Mas seja forte uma vez; não faça caso; não lhe falle tão cedo; e se elle vier fazer as pazes, diga-lhe que mude primeiro de chapéo. Veja você, uma cousa de nada... No fim de contas, elle tem muita razão; tanta como outros.
Mas a Ermelinda ouviu-os; protestou, debateu-se nos braços d'Alberto. que o não levassem, queria despedir-se d'elle, era a ultima vez que o via e arremessada pela impetuosidade da sua dôr, entrou na camara ardente; os homens tiravam o chapéo que servira apenas ceremoniosamente e ella pôde ver ainda o cadaver, na sua lividez mate, um fio vermelho ao canto do labio, o nariz afilado.
Musa, canta o despeito de Marianna, esposa do bacharel Conrado Seabra, naquella manhã de abril de 1879. Qual a causa de tamanho alvoroço? Um simples chapéo, leve, não deselegante, um chapéo baixo. Conrado, advogado, com escriptorio na rua da Quitanda, trazia-o todos os dias á cidade, ia com elle ás audiencias; só não o levava ás recepções, theatro lyrico, enterros e visitas de ceremonia.
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