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Huma grande tempestade Com o céo muiclaro, e Serenno, Far

Corre socegada a noite, mas não brilha a lua no céo a espargir tristezas, escondendo um devaneio, um sonho de poeta em cada uma das pregas da sua candida tunica; scintillam apenas as estrellas no véo escuro do firmamento.

Via o altar do tremendo sacrificio, via o leito do agonisante. As feições do coronel, apanhadas pelo regêlo do trespasse, essas, que eu nunca vira, todas se me desenharam na imaginação, sempre fertil de creações funebres. Ao de mim estava a heroina desta tragedia, ainda formosa, ainda opulenta de encantos, flôr orvalhada das lagrimas do céo para onde ella mandava continuamente o seu perfume.

A lua, ás vezes tão melancolicamente ingastada no céo como nodoa de prata, alumiava grandes moutas de espinheiros, donde subiam, razando as hervas, nuvens alvas de vapor.

Formosuras fataes qu'inda conservam Na fórma o que é do ceo para illudir-nos! Ai de nós se encarâmos descuidados A morbida expressão de certas frontes, Onde a candura nos occulta o crime! Alva era a face da elegante Julia; Vivo o rubor que lhe animava os labios; Adoravel a tinta fugitiva Que lhe tocava levemente as palpebras; Muda a boca; no olhar toda a eloquencia! Entrámos na allameda.

Como elles bramem, rugem, E o espaço uivando estrugem... Gelam-se os membros tremulos. Entra. Não posso. Arromba. Prohibem-m'o. Subleva-te. Prohibe-o Deus. Eleva-te. Acima, ingenua pomba! Que vês? A luz clareia-me. Que céo, que azul ethereo! Oh extasi, oh mysterio! Sobeja a vida, anceia-me. Falla. Deus! que harmonia! Aqui a alma exalta-se; A alma aqui dilata-se... Camões!

Mas quando viu os barões a agiotar dentro do templo, não se pôde conter, pegou n'um azorrague e zurziu-os sem dor. Partida de Santarem. Pinacotheca. Impaciencia e saudades. Sexta-feira. Martyrio obscuro. A figura do peccado. Estamos no valle outra vez. Evocação de incanto. A irman Francisca e Fr. Diniz. A teia de Penelope. E Joanninha? Joanninha está no ceo.

Muitas vezes, emquanto pintava a Galathea, abandonava a paleta para ir vêr fornarina, cujo retrato se reproduz em quasi todas as obras da segunda metade da vida de Raphael. Por uma d'aquellas manhãs formosas da Italia, em que todo o céo se esbate n'um azul delicioso, fornarina, que estava cuidando d'umas flôres dispostas na janella, levantára de golpe a cabeça, ao sentir passos conhecidos.

Luiz da Cunha aconselhava-lhe os passeios, e para isso lhe vestira um jokei que a acompanhasse, e lhe déra plena liberdade de gosar, na sua ausencia, não os prazeres do lympido ceo, mas os da terra que valiam bem a pena de sahir dos amúos que a molestavam. Uma ironia por consolação! Um escarro nas faces cadavericas da infeliz!

No sonoro recinto do templo Quando as preces sinceras subiam, Quando os hymnos sagrados se ouviam Aspirando suaves aos ceos, Não ouviste dizer-lhe: «Sou tua, Ante Deus, ante os olhos do mundo Que este affecto suave e profundo, Vem do ceo e é bemdicto de DeusHoje pois, que na luz d'esses olhos, Nessas fontes de amor e candura, Encontraste na terra a ventura, Cuidas tu em deixal-a, e partir?

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