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Irão a toda a parte, hão de encontrar as delicias reflectidas do céo que levam na alma. Deixa'-los, que é delicadeza não irmos de pós elles. A suprema felicidade de dois noivos tem o seu pudor, que se quer resguardado de olhos alheios. Vamos ao Porto, e entremos em casa de Gonçalo Malafaya. Ao amanhecer do dia immediato ao da fuga, chegou de Arouca o enviado da nova.

Concorrendo para alliviar-lhe os seus soffrimentos, parece-me que estou cumprindo um encargo que Beatriz me deixou, e que ella do céo me sorri e agradece. Quer que não saia de ao de si? quer que lhe consagre todos os meus cuidados? fal-o-hei e fal-o-hei com prazer.

Não faltão ali os rayos de arteficio, Os tremulos Cometas imitando, Fazem os Bombardeiros ſeu officio: O ceo, a terra, & as ondas atroando. Moſtraſe dos Cyclopas o exercicio, Nas bombas que de fogo estão queimando, Outros com vozes, com que o Ceo ferião. Inſtrumentos altiſſonos tangião.

José! exclamára Rosina divinisada por uma aureola de condoída doçura, que parecia esbater-lhe o semblante no azul do céo. A natureza dascaía na deliciosa morbidez do anoitecer. As labaredas que a ambos afogueavam o coração foram bastantes a seccar as lagrimas d'um e outro.

Diante de nós abrião-se os campos além, com cerrados ao longe; á nossa direita, havia um matosinho com olhos d'agua, e, á esquerda, levantava-se uma serrania elevada, cujos cabeços mais proximos reflectião ao sol, grandes quebradas vermelho-rubras, confundindo-se os mais afastados, n'uma linha continua, com o azul do céo.

De quem a vós se a­colheo, Remediar o queixume; Ter como proprio o mal seu; He este o vosso costume, E o genio que o Ceo vos deo. E o Throno aos Povos propicio, Que vigia em seu favor, Fez-lhe o geral beneficio De mandar, que em vós, Senhor, O que he genio fosse Officio.

Não a sentia como outr'ora descer do céo ás suas orações, entrar-lhe na alma aquella tranquillidade suave como uma onda de leite que era uma visitação da Senhora. Ficava toda murcha, torcendo as mãos, abandonada da graça.

Estas palavras fizeram ferver o sangue ao joven Valneige. Tinha conhecido sua avó, a mãe de sua mãe, tão boa, tão respeitavel, que uma tarde tinha adormecido para acordar no Céo, segundo lhe tinham dito, e teria de dar o seu nome a uma creatura infame? Não! exclamou elle com horror. Que dizes tu? Digo que não.

Noitebó que esvoaçaste No meu ceo d'alva illusão; E na chaminé pousaste Deste ardente coração; Que mal te fiz, pulga d'alma, Que mordes, sem compaixão? Dona Eusebia, gança amada, Que picaste a minha flor, Tão do intimo orvalhada Pelos prantos desta dôr, Dona Eusebia não me piques Esta alcachofra d'amor!

Offendi-te num momento De terrivel desvario; Era o ciume violento! O rubor da castidade A tua face affrontava, E eu cego, eu perdido, ousava Proseguir! oh! por piedade, Por piedade, anjo do ceo, Perdoa a quem te offendeu! Em breve a razão voltou, E com ella essa anciedade Do desgraçado que ousou Num momento de loucura Offender a divindade.

Palavra Do Dia

dormitavam

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