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Viuvas ambas, embora pobres, quantos anciariam por esposal-as, se ellas viessem ao mundo com o seu sorriso de seducção? Rosa tinha visto, em cinco mezes successivos, todos os dias, á mesma hora, um cavalleiro que passava, com os olhos pregados na janella do seu quarto, onde ella, na hora das saudades, á luz crepuscular, costumava sentar-se com sua filha nos braços.

Com a voz internecida Assim lhe foi a fallar: «Que tens, Gaia... minha Gaia? Ora pois! não mais chorar, «Que o feito é feito...» «E bem feitoTornou-lhe ella a soluçar, Rompendo agora n'uns prantos Que parecia estalar: «E bem feito, rei Ramiro! Valente acção! de pasmar! Á lei de bom cavalleiro, Para de um rei se contar! «Á falsa fe o mataste... Quem a vida te quiz dar!

Mendonça não receava a Republica, gracejava: Ainda vem longe, muito longe... Ainda nos tempo de comermos estes bellos ovos queimados. Deliciosos, murmurou o Cavalleiro. Sim, concordou Gonçalo, ainda temos tempo para os ovos... Mas que rebente uma revolução em Hespanha, ou que morra o Reisinho na sua menoridade, que naturalmente morre... Credo! Coitadinho!

Nas vizinhanças morava o mestre tanoeiro, que acudiu a saber quem era e o que pretendia o nocturno cavalleiro, que ameaçava rebentar as dobradiças das grossas portas de castanho do armazem. Vendo Carlos, ficou espantado. Carlos perguntou-lhe por Manoel Quentino. O homem respondeu que, ao cerrar da tarde, o vira subir a estrada do Padrão, e que devia ter voltado a casa havia muito tempo.

Mas quando, perto das nove horas, o Cavalleiro penetrou na sala, vagaroso e magnifico, com o bigode encurtado mas mais retorcido, uma gravata vermelha entufando estridentemente no largo peito que entufava, Gonçalo sentiu uma renovada aversão por toda aquella petulancia recheada de falsidade e apenas poude bater mollemente, desenxabidamente, nas costas do velho amigo, que o apertava n'um abraço d'apparatosa ternura.

O cardeal disse que queria ir falar a el-rei de Aragão sobre isto, e el-rei disse que lhe prazia, e que de boamente haveria com elle paz, fazendo el-rei de Aragão estas cousas: primeiramente, que lhe entregasse aquelle cavalleiro, para d'elle fazer justiça onde elle quizesse, e que lançasse fóra do reino o infante Dom Fernando, marquez de Tortosa, seu irmão, e mais D. Henrique, conde de Trastamara, e todos os outros que vieram em ajuda da guerra, e que lhe desse os castellos de Oriola e Alicante, e outros logares que foram de Castella antigamente, e mais pelas despezas que fizera na guerra lhe tornasse quinhentos mil florins.

Ao que nenhum dos do Infante obedeceu, antes do arraial d'El-Rei se lançaram com o Infante pelo amor que lhe tinham, Fernão da Fonseca, seu criado, alcaide de Lisboa, que por este caso sahiu depois de seu siso, e assi acabou; e João Vogado, que depois foi escrivão da fazenda d'El-Rei, e estes escaparam, e Rodrigo d'Anellos, bom cavalleiro, e um Gonçallo Fernandes, que fôra corregedor da côrte, que ambos logo ali morreram.

"Juro-t'o uma e mil vezes pela de leal cavalleiro que até hoje fui. Juro-t'o pelo ceu que nos cobre. Juro-t'o pelos ossos de meu nobre e valente avo, que

O Conde foi logo ao Castello, e o Alcaide abrio logo as portas delle, e tomou a molher, e a filha, e as poz fóra dizendo: «Leixemos este Castello a cujo é». E com esso se poz de joelhos diante o Conde, e com as chaves delle nas mãos alevantadas lhe dice: «Senhor, pois a Deos prouve que El-Rei Dom Sancho, vosso irmão falecesse tomai vossas chaves, e vosso Castello, e daqui por diante eu vos servirei, e haverei por Rei, e Senhor». E logo amostrou ao Conde, e á nobre gente que era com elle as escrituras das deligencias, que em Toledo por sua honra, e descargo fizera, e acertou-se que um Cavalleiro do Conde, que era prezente dice a Dom Martim de Freitas: «Que porque não pedia perdão ao Conde, por quanto nojo e desserviço lhe fizera, e por lhe ferir, e matar tanta gente, denegando-lhe tanto tempo a entrega e obediencia do Castello, que era seu».

Refiro-me a Alvaro Vaz de Almada, que foi contemporaneo do infante D. Henrique, e que bem se póde chamar o ultimo cavalleiro portuguez. Herculano escreveu d'elle no Panorama: «D. Alvaro, caindo morto, era o symbolo da cavallaria expirando».

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