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A seu lado estava uma carta de muitas paginas, sobre a qual ella assentava a mão descahida em langoroso quebranto. O que certamente não verieis eram as lagrimas, que humedeciam a carta, e outras que desciam nas faces, e paravam aos cantos dos labios, como se ahi esperassem que um sorriso de esperança outra vez as embebesse no coração.

Não podemos verificar n'este momento, por falta de tempo, em que jornal litterario e em que data o foi. Pode dizer-se que é o prologo e a synthese de todo este livro de CANTOS. Pode até mesmo servir d'explicação ao sentimento religioso que se accusa tão accentuadamente em quasi todos os nossos trabalhos poeticos.

O Bom Deus que proteje a innocencia, De quem são nossos cantos de amor; Desherdada é sómente a existencia, Do infeliz que descrê do Senhor! Dos thesouros de affecto que encerra Entre vós maternal coração, Quem vos faz a nós orphãos na terra, Repartir d'esse affecto um quinhão?

O tenor respondeu apenas, sarcasticamente: Parece-lhe? Discordia conjugal Laura e Antonino subiram para a carruagem, que os devia conduzir a casa. Iam tristes. Olhavam-se silenciosamente, encostados aos cantos do trem. O visconde pensava com amargura no escandalo que acabava de dar-se, que tão fóra de proposito rebentára.

Resta-lhe a faculdade de patinhar no piano a Prière d'une vierge ou Les cloches du village, e de continuar a bordar em seda ou em casimira os abortos que derramam compungidamente o seu choro de vidrilhos nas almofadas do salão, aos cantos do sofá, e sobre os assentos das poltronas.

A despeito das malidicencias d'uns, das ironias e satyras doutros, temos que estes CANTOS hão de encontrar sympathia e acolhimento nas almas simples e boas, a quem os consagramos, e é quanto nos basta. Paginas 74 a 77

No amor das castelãs scismar entre as giestas Com medo que te acorde a bulha dos wagons! Eu sei talvez teu mal! A febre que hoje sentes Abraza a geração de lyrios ideaes Que passam, como tu, galantes e doentes, D'um amor desordenado ás cousas dissolventes, Ás vozes da guitarra e aos cantos sensuaes!...

Não sentirás em volta de ti no teu enterro cantos em mau latim, o som das campainhas, a voz aguda dos meninos do côro, os commentarios estupidos da multidão, as grosseiras enchadadas do coveiro. Serás lançada á tua cova do mar no meio de um silencio militar, levando por mortalha a bandeira ingleza, ao cantochão infinito dos ventos e das aguas.

Então ao som de languidos suspiros, de alegres cantos, de amorosos versos, de ternas queixas, de perdões suaves, muitas vezes contente a minha sombra, formando ao pôr do sol vermelha nuvem, girará n'estes ares revolvendo da passada existencia almas lembranças. Andaram tempos.

Eu sou hum Mundo sem gente, Figuro em qualquer trabalho; Humas vezes não sou nada, Outras vezes muito valho: Eu entro no Purgatorio, E tambem vou ao Inferno, Entrada tenho no Ceo, E estou ao lado do Eterno: Os Anjos de mim dependem, Os Virtuosos, e os Santos; No Mundo, sem ser aranha, Ando sempre pelos cantos. O que isto será * O Leitor o dirá. * 2.º Enigma.

Palavra Do Dia

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