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Era um principio de intimidade, de confiança, de resignação mais calma. Mas Vamiré, cheio de cansaço, não tinha o ardor de pouco antes, esgotado nas suas artérias o sangue de Maio, cheio de poderosas moléculas. Marcharam por muito tempo os dois vultos, enquanto subia a lua pré-histórica.

Chegou á casa de Carrazedo, onde ella tinha nascido, e mandou pedir aos moradores d'ella licença para passar as horas da calma. Foi recebida por pessoas que ella nunca tinha visto; mas que eram seus primos e sobrinhos, que tinham ido de Chaves tomar conta da herança de Fernão Cabral.

E era sempre com a mais tranquilla meiguice, toda paternal, que monotonamente prescrevia um Padre-Nosso e uma Avè-Maria como penitencia ás mais reincidentes peccadoras. Trinta annos de pastoreio de ovelhas espirituaes haviam-lhe dado, com a calma imperturbavel, o anesthesico da sensualidade.

N'aquelle tempo a vida portugueza era mais calma, communicativa e cordeal. Não se tinham ainda desencadeado grandes borrascas de odios pessoaes, que nos agitassem como n'esta hora. As amizades eram perduraveis, e os amigos certos. Os que chegavam eram recebidos de braços abertos, acarinhados, protegidos.

Os pensamentos vãos, que o vento leve: O suspirar em vão tambem ao vento; Hum esperar á calma, á chuva, á neve, E nunca poder ver-te hum momento; Tormento he, que somente a ti se deve. E se póde inda haver maior tormento, Quem te vio, e se de ti ausente, Muito mais passará mais levemente.

Era um banho dulcissimo de calma para o meu espirito, que fermentava em sublevações concentradas mas nem por isso menos violentas. A D. Emilia era uma destas almas bôas e sãs, tal qual a da minha mãe, modestas no cumprimento religioso duma existencia que nunca teve dúvidas nem sobresaltos de consciencia.

E d'outras rosas, d'estas rosas-rosas que denunciam toda a franqueza de um sangue que passa livre pelo coração e corre á sua vontade por artérias em que os nervos não dominam, d'essas não as havia n'aquelle rosto: rosto sereno como é sereno o mar em dia de calma, porque dorme o vento... Alli dormiam as paixões.

Pairava um suave e acariciador ambiente, uma lisa atmosfera de sonho, de calma e de beatitude. Aquele quadradito horto, fechado por espêssas e mudas paredes, matizado de flores quietas e tristes, parecia a remota e nostálgica evocação dalgum claustro, furtando o espírito

Por fim, lógicamente, amaram-se na cumplicidade mercenária duma casa amueblada. E logo nessa noite o Silveira, quando a sós, no hotel, com a reflexiva calma do seu leito, sentiu correr-lhe a espinha um frio de vaga e presága angústia.

Era tudo extase e calma, Perfume, encanto, fulgor... no fundo da minha alma Que desconforto e que dôr! Dorme e sonha, minha bella, Emballada ao som do mar... Cahiu do céo uma estrella, Triste do que a viu tombar! Era uma estrella cahida, Uma entre tantas, não mais! Era uma illusão perdida, Era um ai entre mil ais!

Palavra Do Dia

dormitavam

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