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Nem um leve Riso vago de estrela se adivinha... Sómente as grossas lagrimas da chuva Escorrem pela face do Silencio... Piedade, noite negra! Não me beijes Com esses labios mortos de Phantasma! Ó Sol, vem alumiar a minha dôr Que, perdida na sombra, se dilata E mais profundamente se enraiza Nesta carne a sangrar que é a minha alma! Ilumina-te, ó Noite! Ó Vento, cála-te!

Ora diga a verdade, Thomé, não suspeita mesmo, mesmo de ninguem? Na minha salvação, que não. Pois olhe que é verdade. Mas a quem? A uma pessoa que vinha por aqui. A uma pessoa que vinha... Ai, Thomé, que bem o suspeitava eu exclamou Luiza, juntando as mãos. Cala-te, mulher; ahi voltas tu com as tuas tolices; mas diga, ti'Anna... Que suspeitavas tu, Luiza? perguntou Anna do Védor.

Perdão, minha senhora!... jurei-lhe que nunca mais chamaria bonito a qualquer homem, ainda que elle fosse como S. Miguel Archanjo, e faltei ao meu juramento!... Mas não está mais na minha mão! Cala-te! interrompeu Laura, que não poude deixar de sorrir, e manda entregar immediatamente esta carta ao sr. Remissy, rua Favart. Alguns minutos depois, Jacintha annunciava o dr. Despujolles.

Bem me importa a mim a risada do padre Leonardo!... Não... aquelle não é dos meus!... Padres com filhas... não quero ir com elles nem para o céo... Sabes tu que o tal arcediago me parece jacobino!... Deus me valha, se pecco... Cala-te, bôca...

A orphã temeu que a sua infeliz amiga estivesse louca; mas, para se confirmar em suas suspeitas, ainda lhe disse: Por onde fugiremos nós, minha senhora?! Cala-te, que eu sei por onde se póde fugir. Queres ir? Vou, vou, mas diga-me por onde, que me parece um sonho podermos fugir d'estas paredes, que nem janellas teem.

Castilho! não vai com o novo methodo repentista! não vai com o moderno folhetim portuguez! O metrificador das Cartas d'Echo diz ao pensador da Philosophia da natureza tira-te do meu sol! O mythologo do diccionario da fabula diz ao profundo descubridor da Symbolica és um ignorante! A rethorica portugueza diz á sciencia, ao espirito moderno cala-te d'ahi, papelão!

O menino contou-me que ella não o queria, e o maltratára diante de outros... Cala-te, que me estás irritando! atalhou o conde. Não admitto comparaçoens entre a franceza e D. Maria! Mas o menino dizia da franceza a mesma alicantina que diz d'esta observou o mulato, maliciando o sorriso com a velhacaria d'um pratico do coração humano.

«Cala-te, meu amigo, cala-te, supplicou Valentina. Não quero ouvir-te pronunciar taes palavras a respeito d'elle!...» Deteve-se como que petreficada pela phrase que ousára proferir. Olharam-se mutuamente, sem que nenhum d'elles tivesse força para continuar uma tão tragica conversação, que a entrada d'um creado que vinha trazer uma carta tornou mais tragica ainda. Entregando-a, o creado disse: «

Eu não... Deixa o pobre rapaz... Vamos embora. O estudante, cada vez mais pasmado do silencio de Rosa, é natural que meditasse na razão d'aquelle inesperado encontro, quando Maria Elisa, com a maior naturalidade, lhe perguntou: Como está da sua barriga, senhor José? O rapaz fez-se muito vermelho, e não respondeu palavra. Cala-te, Maria! murmurou Rosa, puxando-a pelo vestido. Não quero calar-me.

Temo-a, é certo, e no entanto chamo-a de todo o coração, e, entre gemidos, volto os olhos para ti, meu mestre, que tão bem ensinas a morrer! Ah! cala-te; assim me despedaças o coração... Ai de mim!... Tu podes salvar-me, pelo menos da infamia! E quem me accusa...

Palavra Do Dia

dormitavam

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