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«D. Pedro de Castro, senhor do Cadaval, foi sentenciado pelo mesmo crime, e os seus bens todos confiscados; mas os morgados, e os bens da corôa passaram a seu filho primogenito D. João; cuja filha herdeira casou com D. Fernando II, duque de Bragança, de que descendem innumeraveis casas illustres, nas quaes com especialidade se inclue a de Cadaval; além d'isto a D. Fernando, filho segundo do dito delinquente, primogenito da casa de Cascaes, lhe fez depois mercê do Paul chamado do Governador, de varios senhorios de terras, e da alcaidaria-mór da Covilhã.

Outro vae-se comsigo pousar a um canto. O famoso Bertholo do Cadaval, que uma noite com uma faca na mão poz em susto a villa inteira, conserva-se de collete de forças, pallido e sinistro, com vontade sempre de matar alguem. E riem-se uns dos outros; e uns dos outros me dizem ao ouvido de passagem, quando me vêem tomar apontamentos: Não faça caso, não escreva o que elles dizem; são doidos!...

Entre a janella da direita e a porta, encimada por um quadro a oleo que representa as armas da casa de Cadaval, ha uma banca com tinteiro de prata e uma cesta de palha cogullada de cartões de visita, que a meu vêr são o verdadeiro bosquejo historico da litteratura portugueza.

Se isto não explica a adhesão do duque a essa conspiração contra a vida do rei, então se pode julgar que fosse a mira em novos interesses e riquezas, que lhe adviriam se o rei tivesse consentido no casamento de seu filho D. Martinho com a opulenta herdeira de Cadaval.

Sahe pouco acompanhado, e dizem ser affavel e cortez. A rainha traja á hespanhola com guarda-infante, com os cabellos soltos pelas costas, encaracolados, e laçados de fitas. Segue-a o seu mordomo duque de Cadaval. A rainha tem um anão indio que anda sempre com ella: é tão bem proporcionado que parece uma criança, visto pelas costas; mas pela frente não, que tem barba.

A imagem de S. Jorge vestia arnez, coxotes e grevas, e trazia na cabeça o gorro de velludo, que em tempos mais ditosos adornavam os diamantes do duque de Cadaval.

O manuscripto intitula-se: Vida de el-rei D. Affonso VI, escripta no anno de 1684. Dava que pensar e receiar a crença publica de existir a filha do rei. O processo do divorcio, fundamentado em rasoens de torpissima deshonestidade, tropeçava n'aquella menina. O procurador da rainha, duque do Cadaval, refere o expediente que lhe desatravancou o passo.

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