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Um desejo brutal incendiou-lhe o sangue, ao tempo que as narinas, afflando precípites, aspiravam com vigor o aroma das excitantes plantas. Empurrou a porta, correu para junto da mulher e lançou-se-lhe aos pés, choroso, supplicante, todo caricias e doces palavras bondosas, impetrando o perdão, solicitando um armistício, pedindo pazes selladas com a ardencia d'uma deliciosa e suprema compensação!

Os interesses oppostos, os ciumes do poder, os odios que resultavam da vehemencia das paixões, a cubiça, a soltura de costumes, o amor de licenciosa independencia, todas as desordens communs em tempos de ignorancia e fereza, achavam então ensejo favoravel para se patentearem com audacia; muitos fidalgos, além dos que haviam seguido a França o conde de Bolonha, eram adversos a D. Sancho; e o povo, offendido pelo esforço brutal com que os nobres exerciam impunes tanta oppressão, quanta lhe permittiam a extensão dos seus dominios e a fortaleza dos seus castellos, parecia indifferente á sorte do monarcha.

Quantas vezes, com effeito, não seria usurpadora a sua intervenção? quantas vezes a ira brutal do fidalgo não teria um fundamento justo? Affonso II leva metade do seu reinado a espoliar da herança os irmãos, e todo elle a inquirir o fundamento legal da posse dos dominios aristocraticos: faz-se idéa da regularidade do segundo processo, depois de observada a primeira façanha.

Que lhes importa o aspecto extranho que assumem, o mysticismo e a exaltação devota, na organisação robusta e brutal de uma pobre e ignorante mulher do campo?

«O progresso é cego, ingrato e brutal: os interesses particulares valem pouco deante d'elle.

Que lhe fiz eu para me condemnar no fim da vida a perpetua afflicção, a ver correr o sangue de meus filhos queridos ás mãos da deshonra ou da perfidia?" "Deus é grande e justo, interrompeu o fakih. Acaso nunca fizeste correr injustamente o sangue? Nunca por odio brutal despedaçaste de dôr nenhum coração de pae, de irmão, de amigo?"

Era, ao dubio alvorar que precede a manhan, O poema d'Igôr em torno á cruz d'Ivan; Revolta construcção d'um Encélado novo; Garra adunca e brutal sobre o peito d'um povo; Funesta allegoria, affronta da razão, Que intenta dizer: gloria! e diz: escravidão! Era a ameaça feroz na túrbida grandeza; Templo, ergástulo, paço, erario, e fortaleza!

Isto não passa de uma conjectura, e talvez a unica distincção entre a talha e o pedido consista em ser aquella a expressão sincera e brutal de uma violencia; esta a sua expressão mais suavemente hypocrita. Seja o que for; é certo que as necessidades do fisco trouxeram para a economia do estado este elemento de renda publica contrario á natureza do nosso primitivo systema de fazenda.

Teem comtudo uma graça rude que não perdem ainda mesmo nos momentos mais criticos. E a verdade é que o Anglo-Saxão se nos apresenta na sua historia e na sua litteratura: duramente brutal, quando é brutal e excessivamente sonhador, quando é sonhador. Estas duas pequenas phrases encerram uma grande verdade.

Um dos populares approxima-se d'um dos militares, que mais desalentado se mostra e diz-lhe brutal, mas justamente: Quem quer chorar, vae para casa!... Mas não esteja aqui a enfraquecer a coragem dos outros.

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