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Detivemos-te apenas para isto, para te espetar, aqui assim, por cima, no alto da cuia, como um gancho, o sr. Barros e Cunha. Sobre a fronte das figuras immortaes costumam os artistas collocar uma estrella; sobre a tua cabeça, ó patria, o sr. Barros e Cunha, assim fixado como um symbolo, lembrará aos vindouros a pombinha branca, de assucar tão casta! das lampreias d'ovos.

Era a lua que se alevantava serena do topo das serranias, ostia branca erguida na reconcentração intima dos mundos. Á luz diaphana e branda, que devaneios principiados e interrompidos no vago das aspirações que não têm realidade! que confissões vehementes, que palavras sentidas, que protestos fogosos, apaixonados, gerados pelo influxo da saudade e da melancholia!

A' noite como se não é principe impunemente as conveniencias exigem a toilette ceremoniosa para jantar, a casaca ingleza, a gravata branca, e a perola preta cercada de brilhantes no peito da camisa.

Usava elle de curta cabelladura côr de castanha e não inculcava mais de cincoenta annos de idade . Em volta do pescoço alvejava-lhe uma das amplas gorgueiras encanudadas que, na frase picaresca de um novellista espanhol, davam á cabeça o irrisorio aspecto de um melão collocado em cima de um prato de porcelana branca.

Eu continuava a usar os mesmos trajes, e apenas tinha feito uma absoluta reforma de roupa branca.

Mas todas fugiam em seguida, não sei se de esfalfadas, se para dar lugar a outras; uma , a pomba branca, se quedava ao lado dele, paciente, resignada, num arrulhar cada vez mais doce, cheio de ternuras, muito meigo, idealmente brando, que agradava ao raiado, que o ufanava, incitando-o, convidando-o, provocando-o. Por isso entrou de aborrecer as outras, achando-as menos pombas, umas desavergonhadas que se iam entregar a outros, e de se afeiçoar

Mudárão-se os olhos, De triste que estou. São estes os sitios? São estes; mas eu O mesmo não sou. Marilia, tu chamas? Espera que eu vou. Oh! quanto póde em nós a varia Estrella! Que diversos que são os genios nossos! Qual solta a branca vélla, E affronta sobre o pinho os mares grossos. Qual cinge com a malha o peito duro; E marchando na frente das cohortes, Faz a toare voar, cahir o muro.

A casaca, o clak, a gravata de sêda branca, o vestido decotado até aonde permitte a decencia, confundiam-se nos salões do hotel ricamente adornados, cheios de luz, escancarados de par em par como um palacio em festa.

Como dois amorosos que acabam de dar o primeiro beijo, e logo, na ancia, querem contar mais de mil, mal viram Cadiz branca e pequena, a luzir no recurvo golfo azul; em Malaga não repararam no ar dolente das flamencas, que cantam cheias de volupia, e mesmo no Paseo sacodem as ancas, como n'um convite para uma volupia triste, e os seus vinhedos claros; apenas na cathedral feia e banal, se extasiaram diante d'um quadro, imagem de uma santa.

O sol doira Seu cabello, Que tem a côr da geada: Para passar o novello, A velhinha De vez em quando sustinha A gemente dobadoira, Em que anda branca meada. Na dobadoira que gira, Como a mente que delira, Nem toda a attenção pondo; Nem no novello redondo, Augmentando Ao passo que o fio tira, Todo o seu cuidado emprega! Pobre e cega, Anciada, de quando em quando Com que tristeza suspira!

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