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Não desprazia, portanto, o amor de Marianna ao amante apaixonado de Thereza. Isto será culpa no severo tribunal das minhas leitoras; mas, se me deixam ter opinião, a culpa de Simão Botelho está na fraca natureza, que é toda galas no ceu, no mar, e na terra, é toda incoherencias, absurdezas, e vicios no homem, rei da creação chamado! Duas horas se detivera João da Cruz fóra de casa.

Em 1801 achamos Domingos José Correia Botelho de Mesquita corregedor em Vizeu. Manoel, o mais velho de seus filhos, tem vinte e dois annos, e frequenta o segundo anno juridico. Simão, que tem quinze, estuda humanidades em Coimbra. As tres meninas são o prazer e a vida toda do coração de sua mãe.

Se v. s.^a tivesse consentido que sua filha amasse Simão Botelho Castello-Branco, teria poupado a vida ao homem sem honra que se lhe atravessou com insultos e offensas corporaes de tal affronta, que deshonrado ficaria Simão se as não repellisse como homem de alma e brios.

Botelho, que não houve mais replicar, não sei se com quebra do orgulho inglês. Acêrca da doutrina do livro, é esta em meu intender a mais cabal defensão. O que porém, naquelle precioso volume chega a causar uma d'essas invejas que não deshonram, porque são nobres e honestas, é o estylo e a linguagem d'elle. Tão sua tinha feito o Sr.

Botelho, que ainda então os poetas, por obrigação de seu officio, se desbaptizavam do nome christão, íam em espirito pastorear á velha Grecia, e voltavam de não poetas, mas pastores e vates. Procurei, Senhores, lembrar-vos quão extensos foram os trabalhos poeticos do Sr. Botelho.

Por parte de seu pae, Simão Botelho tem do melhor sangue de Traz-os-Montes, e não se temerá de entrar em competencias com o dos Albuquerques de Vizeu, que não é de certo o dos Albuquerques terriveis de que resa Luiz de Camões... Offendido até ao amago pela derradeira ironia, Thadeu ergueu-se de impeto, tomou o chapéo e a enorme bengala de castão d'ouro, e fez a cortezia da despedida.

Em outro relanço d'esta narrativa darei conta do remate d'este episodio. No mez de Fevereiro de 1803 recebeu Simão Botelho uma carta de Thereza. No seguinte capitulo se diz minuciosamente a peripecia que forçára a filha de Thadeu de Albuquerque a escrever aquella carta de pungentissima surpreza para o academico, convertido aos deveres, á honra, á sociedade e a Deus pelo amor.

Foi o Poeta infeliz em Macau, porque, dois annos depois de chegar, nos primeiros mezes de 1558, veiu preso para Goa, á ordem do governador, por accusações sobre a sua administração dos bens dos defuntos e ausentes. Quem sabe se elle vinha pagar as culpas do seu antecessor Ayres Botelho?

O corregedor, particular amigo de Domingos Botelho, despediu com enfado o importuno, dizendo-lhe que a velhice sem juizo era coisa tão de riso como de lastima. Esteve então a pique de perder-se a cabeça de Thadeu de Albuquerque. Andava e desandava as ruas do Porto, sem atinar com uma sahida digna da sua prosapia e vingança.

Simão Botelho não respondia ás perguntas de Marianna. Dil-o-ieis arrobado nas voluptuosas angustias do seu proprio aniquilamento. A creatura, posta por Deus ao lado d'aquelles dezoito annos tão attribulados, chorava; mas as lagrimas, se Simão as via, tiravam-no da mudez socegada para impetos de afflicção, que a final o extenuavam á força de convulsões. Decorreram seis mezes ainda.

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