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Quem póde luctar com as ondas sem naufragar? Não lucte, Rosina, não lucte com o que é invencivel. Guarde essa coragem do seu bello coração para as batalhas do mundo, que toda lhe será precisa. Deixe-me ir até onde chegam todos os infelizes. Não sabe que ámanhã posso encontrar a bala que me mate?... Não será ámanhã, não, porque eu ámanhã não haveria completado a minha obra.

Um bello dia, um temporal rebenta, as aguas das chuvas, sem florestas que as espongem, sem valas que sangrem a torrente, desabam de chofre no rio, este trasborda por cima de velhos diques em ruina, alaga as povoações, invade as casas, e deixa o Inundado entregue á nudez, á desolação e á fome. O Inundado pede então a alguem que em seu nome exponha ao Estado a situação em que elle se acha: *

Depois, ao dobrar da rue Royale para a Praça da Concordia, topei com um robusto e possante homem, que estacou, ergueu o braço, ergueu o vozeirão, n'um modo de commando: Eh, Fernandes! O Grão-Duque! O bello Grão-Duque, de jaquetão alvadio e chapeu tyrolez côr de mel! Apertei com gratidão reverente a mão do Principe, que me reconhecera. E Jacintho? Em Paris?...

Não aprenderam por emquanto a conhecer, a amar a sociedade em que vivem. Muitos estão ainda, pelo coração e pelo espirito, ligados ao antigo regimen, isto é, a um systema que não admittia nem a egualdade civil, nem a liberdade politica, nem a liberdade de consciencia. O antigo regimen tinha o seu lado grande e bello; não pretendo julgal-o aqui, e muito menos pretendo condemnal-o.

Eva colheu um dia o bello fructo impuro, O fructo da Rasão. N'esse instante sublime Eva tinha o Futuro Na palma da sua mão! O homem, abandonado a submissão covarde, Viu o fructo e comeu. Esse fructo é a luz que a Jupiter mais tarde Roubará Prometheu. E ao vêr igual a si a estatua que creara, O homem reprobo e nu, Jehovah exclamou: «Maldita seja a seara cuja semente és tu

O seu temperamento soturno, a sua mente convulsiva, o seu caracter d'uma rectidão, tão inabalavel, tão egoista que hoje nos chega a parecer estudada eram o producto d'uma hereditariedade que nunca se desmentiu e lhe deu esse bello cunho de portuguez, inquebrantavel e forte.

Árvore, cujo pomo bello e brando Natureza de leite e sangue pinta, Onde a pureza, de vergonha tinta, Está virgineas faces imitando; Nunca do vento a ira, que arrancando Os troncos vai, o teu injúria sinta; Nem por malícia de ar te seja extinta A côr que está teu fructo debuxando.

E porque não virão as flôres da poesia derramar perfumes sob este céo de Portugal, n'este jardim da Europa, onde suspirou melodias Bernardim, Camões, Garrett, Castilho! Não morre a poesia portugueza: a estatua da deusa ainda não tremeu na peanha; e quando os iconoclastas do bello quizessem contra ella erguer braços profanos, a quantos apostolos da arte não teriam de suffocar a voz!

Então qual foi? Que um bello dia cahiu no indifferentismo absoluto, que se fez o que chamam sceptico, que lhe morreu o coração para todo o affecto generoso, e que deu em homem politico ou em agiota. Póde ser. Mas qual das duas foi, deputado ou barão? queremos saber. Saberão. Queremos ja. E se fossem ambas? Oh horror, horror, maldicção, inferno!

A sua imaginação, povoada de tudo quanto ha de mais bello e sublime, neste valle de lagrimas, nada mais enxergara além da existencia presente. O sol da sua felicidade, até então sepultado nas trevas de um desditoso porvir, surgiu emfim magestosamente no horisonte da vida, purpureado de bem vivas côres e rescendentes perfumes.

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