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Laura, Elisa, as outras duas, Laura, pallida e morena, Baixa um pouco, mão pequena, Expressivas as feições; Os olhos claros e vivos, No seu brilho insinuante, Reflectem a cada instante Milhares de sensações. Eliza, a timida Eliza, Que innocente singeleza, Que perfume, que belleza Naquella face gentil!

«Vagueiava de um lado a outro de Paris, estudando os typos salientes; tentando apanhar na passagem, n'essa multidão enorme de transeuntes, a physionomia moderna; observando os novos signaes da belleza d'um tempo, d'uma epoca, d'uma humanidade; o caracter que se imprime como uma dedada de artista n'esses rostos agitados, febris, o caracter que marca e designa para a Arte; o aspecto exterior dos pensamentos, das paixões, dos interesses, dos vicios, das doenças, das energias d'uma grande capital.

Será porque a Venus não realisou o sonho que eu fizera da perfeição ideal dos seus contornos e das suas linhas? Não. Ella é realmente a belleza augusta, sobrehumana, ideal, como a proclamam unanimes os que a tem visto e julgado.

Nesta alma, onde a fortuna póde pouco, Tão viva vos terei, que frio e fome, Vos não possão tirar, nem mais perigos. Antes, com som de voz trémulo e rouco Por vós chamando, com vosso nome Farei fugir os ventos, e os imigos. Que modo tão subtil da natureza Para fugir ao mundo e seus enganos! Permitte que se esconda em tenros anos Debaixo de hum burel tanta belleza!

Por isso Renan, a alma mais accessivel á influencia do bello de que talvez possa ufanar-se o nosso tempo, dizia no alto da Acropole estas palavras que traduzem um sentir universal que até alli não achára expressão condigna: «Ó Natureza impeccavel! Oh! simples e verdadeira Belleza!

Não se foge impunemente da carreira. Como haviam de ver-me bem as mulheres de ventre cheio, obesas de divindades, ou fructos de maldição, se eu era o seu avesso? Ellas deformavam-se pelo goso limitado. Eu sensualizei toda a Belleza, illustrei a côres novas a Vida, sacrifiquei a dor vulgar de ser mãe á dor suprema de crear pela Arte a segunda alma dos seus fructos.

Que á tua vóz as gerações extinctas Resurjam e contemplem com surpreza Esta obra immensa, cheia de belleza, Que em multiplo labor, As novas gerações estão fazendo!... Que em nome da Verdade triumphante, Unisono na Terra se alevante Este hymno em teu louvor!

E eu não gravito: eu subo na vertigem D'um céllico condor A demandar em ti, na propria origem, Belleza, luz e amor! Permitte, pois, do mundo em que eu habito Meu ser a ti se evol': Tem jus aos ceus quem mede esse infinito Que vae de sol a sol! Novembro de 1868. Algures brilha o sol no azul do firmamento, E expõe com resplendor das cousas o espectaculo!

O seu talento, provado nas lides de escriptor publico, apresenta agora n'este ensaio a amostra do que vale no difficil genero, que encetou; difficilimo, sem duvida, quando se quer verter em linguagem de lei os pensamentos de auctor estranho com toda a belleza e vigor da inspiração original.

Se deixáras vencer a crueldade De tua tão perfeita formosura; Hum pouco víras bem minha vontade, E víras a minha, limpa e pura, Por ventura, que houveras ja piedade, E tivera eu quiçá melhor ventura: Mas nunca achou igual tua belleza, Se não se foi em ti tua dureza.

Palavra Do Dia

dormitavam

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