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E no mesmo relance, com um urro, um salto do ginete, o Bastardo, debruçado do arção, enterrára o punhal na garganta de Lourenço em golpe tão cravado que o esguicho do sangue lhe salpicou a clara face, as barbas d'ouro. Depois foi uma bruta abalada.

Soube o principe durante a marcha, que Fernando não havia saido de Zamora, mas tinha para o bater, em um lugar chamado Fonte Sabugo, mais de seiscentas lanças, commandadas pelo duque de Villa Formosa, irmão bastardo de Fernando. D. João obliquou á direita, desviando-se assim da direcção, que tomára seu páe, e preparou-se para ir dar de salto n'aquellas lanças.

E o caso é que elle diz bem! atalhou um fidalgo depondo as cartas do voltarete o filho foi o instrumento com que a Providencia castigou o pae. Então, n'esse caso, muita gente pagou innocentemente replicou o senhor Bernardo de Malafaia &c. O tal bastardo foi o açoute da humanidade. Perdeu umas poucas de mulheres, matou outras, esteve prêso nas Antilhas por pirata... fez o diabo.

Este cavalheiro, que precisou de viver alguns annos sob o incognito, mais de amigo que de escudeiro da nossa casa, é bastardo da illustre progenie dos snrs. de Lencastre, reconhecido e dotado por uma sua thia avó paterna; é nosso primo e muito intimo amigo; é, finalmente, irmão de v. exc.^a...

Então o Bastardo, arrojando o guante contra o muro da barbacan, rugio, chammejante e rouco: Pois pelo sangue de Christo e pela alma de todos os meus te juro, que se me não dás n'este instante essa mulher que eu quero e que me quer, sem filho ficas, que por minhas mãos, deante de ti e nem que todo o Céo accuda, lhe acabo o resto da vida! na mão lhe lampejava um punhal.

Confiae em mim, que eu arranjarei ao Bastardo tal morte e tão vil, que d'outra egual se não possa contar desde que Portugal foi condado. Mais vil que forca, para cavalleiro, meu velho Garcia? vereis, senhores e amigos, vereis! Seja! Mandae dar ás bozinas. Ao commando d'Affonso Gomes, o Alferes, as bozinas soaram.

Apesar de tudo isso, e apesar de ser muito amigo da mulher que era filha de D. Pedro, o rei tal odio tinha ao tio e ao sogro que deu ouvidos a todas as intrigas dos inimigos d'elle, e principalmente ás do primeiro duque de Bragança, seu tio tambem, filho bastardo de D. João I; chegou o duque a levantar tropas para ir contra o pobre D. Pedro, que, espicaçado e ralado por todas as fórmas, teve de tratar da sua defeza.

Quem tinha direito verdadeiro era a duqueza de Bragança, por ser filha de um irmão de D. João III, D. Duarte; quem era mais sympathico ao povo era D. Antonio, filho bastardo de outro irmão de D. João III, D. Luiz; quem tinha mais força era D. Filippe II, rei de Hespanha, filho de uma irmã de D. João III, D. Isabel.

Cujo corpo que não resistia, foi logo de tantos golpes ferido, que em breve despedio a alma de si para ir acompanhar a do Infante como lhe tinha promettido, e alli um seu amigo, que não usou do que devia, lhe cortou e levou a cabeça com que a El-Rei foi pedir acrescentamento e honra de cavallaria, e o tronco ficou no chão feito em pedaços, até que por requerimento de João Vaz d'Almada seu irmão bastardo, que era vedor d'El-Rei, houve logo enterramento no campo, e depois sepultura honrada.

Não foi somente a vida que me deste, Porém quanto podia emfim tornar-me Em tudo igual a ti. Comtempla a obra Do teu culpado amor! Na semelhança, Semelhança fatal que vês no filho, Irada te castiga a Providencia! Est'alma não é pois a d'um bastardo, Como a tua não soffre a tyrannia.

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