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Está a passar? Shiu! baixinho... Chegam-se mais os ladrões e os soldados e curvam-se em volta da enxerga o Pitta, o Morto, os outros. Nas suas feições crueis, ha espanto e terror. Inda fala? Shiu!... Esperam. E a rala enrouquece, mais aguda, como se a morte fosse apertando mais perto! mais perto!... A Mouca abre os olhos enormes na cara branca e immaterialisada: Menina! menina valha-me!...

Ó titi! pois não quer saber? Estava agora no oratorio, a rezar de satisfação, e vai de repente pareceu-me ouvir a voz de Nosso Senhor, de cima da cruz, a dizer-me baixinho, sem se mexer: «Fazes bem, Theodorico, fazes bem em ir visitar o meu Santo Sepulchro... E estou muito contente com tua tia... Tua tia é das minhas!...»

Depois, muito tarde e muito longe, percebi junto do meu catre, na claridadezinha da manhã, coada pelas cortinas verdes, uma fardeta, um bonet, que murmuravam baixinho com immensa doçura: V. exc.^as não têem nada a declarar?... Não ha malinhas de mão?...

Está alli, disse a velha baixinho, n'uma expressão de triumpho. Fui eu mesmo buscal-a! Ai, fallei-lhe têso, senhor parocho, não lh'as poupei! Agora é comsigo! Obrigado, obrigado, D. Josepha! disse o padre, apertando-lhe as mãos ambas com força. Deus ha de lh'o levar em conta.

Deixava um de comer, fingindo-se farto, para que o outro tivesse mais pão; se qualquer adoecia, os outros nem dormir podiam, e um dia a mulher emfim tombada, inutil, sem poder erguer-se, chamou Sofia para lhe dizer baixinho: Olha se cuidas de teu pae. Nunca o abandones. Foi sempre um santo. Desde então ninguem mais lhe arrancou palavra.

A sr.^a viscondessa ordenou logo: André, amanhã não accenda o brazeiro. E eu, offerecendo-lhe uma chavena, disse-lhe então baixinho: que se devem apagar os fogões, quando voltam as andorinhas! A S

Estou ao de ti. Tenho frio, muito frio... Juntam-se as caras dos ladrões e dos soldados, todos em roda e ante tambem o Velho se chega para a cama. A Mouca abre os braços e d'um lado o Morto, do outro Sofia, seguram-lhe nas mãos. Aqui está uma manta diz o Velho baixinho. E apresenta um farrapo de manta cossada. Shiu! não precisa.

Parecia-lhe que tudo estava perdido, e chorando lagrimas amargas sobre a sua desobediencia, dizia baixinho, como se o podessem ouvir! Perdão papá! perdão mamã! perdão todos! Uma idéa pungente lhe veio no meio d'esta atroz desgraça; lembrou-se que n'aquelle mesmo dia, ás nove horas da noite, fazia nove annos.

De repente, sentiu passos, depois a bulha de um vestido sobre o varão de ferro que atravessava a fresta, e uma voz muito doce que dizia baixinho: Pequeno, estás ahi? Bateu-lhe com força o coração; levantou-se de uma vez, espantado da força que a emoção lhe dava; mas bem depressa julgou sonhar porque não ouviu mais nada. Cheio de anxiedade, escuta... Repetem baixinho: Pequeno, estás ahi?

Direi balbuciou commovido o outro no mais correcto portuguez: mas ha de ser com o coração bem perto do teu, José; abraça-me, e ouve-me muito baixinho esta revelação feita á tua alma: Eu sou Francisco Luiz de Abreu. José de Barredo abriu a bôca até onde lh'o permittiam as articulações das mandibulas. A expressão d'aquelle seu grandissimo espanto foi um som rouco, similhante a um brado de terror.

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