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Escrevem S. Basilio e S. Ambrosio, de uma ave que se chama Alcião, da fórma do maçarico, a qual cria junto ao mar na area e no inverno; a qual em 14 dias se tira e cria, até poderem voar. E dizem estes Santos Doutores, que em todos estes 14 dias, que esta ave gasta em criar seus filhos, nunca o mar se altera, pouco nem muito, antes se conserva mui sereno e socegado.

Não poderia vêl-a agora. Não estou preparado com a minha indifferença. Pobre mascara! N'esse caso sae pelo quintal. Tio Vicente! repetiu Magdalena, de fóra. Eu vou, minha ave nocturna; eu vou . Espera continuou em voz baixa para Augusto: dá-me a tua palavra que não escutarás. Dou; mas... promette que nada lhe dirá? Eu?!... Louco! Assim te pudésse fazer esquecer, quanto mais... Adeus!

A baroneza devia cantar, no concerto, a Ave Maria de Gounod, o seu deus. D'uma vez ensaiava, em casa do conde, aquelle delicioso trecho de musica, ante um auditorio que, n'aquelle dia, por acaso, era numeroso. Obteve o successo costumado, e todos os presentes foram, no fim, fazer-lhe os seus cumprimentos... Laura, como todos, foi testemunhar a sua admiração á baroneza.

Uma ave, quando é levada para um paiz distante, longe do ninho que lhe ouviu balbuciar os primeiros trillos de amor, quando lhe falta a bafagem tepida das auras em que se espanejava contente, desfallece á mingua, prisioneira, ralada pela saudade pungitiva que lhe amofina o sêr.

A ave, que se agita nos ares, é livre em face do Creador Omnipotente; o homem pode e deve ser livre perante a lei, imagem da justiça divina, lançada ao meio das sociedades actualmente existentes. A existencia é a liberdade; o tumulo é o despotismo!

«Era o instinctodizia um philosopho pasmado para uma ave que lhe fugira.

Mais depressa em mim vôe ave agoureira... E que o sepulcro avaro me abra os braços, Não veja herva crescer apoz meus passos, E me maldiga a flor da larangeira! Mais depressa em meu leito morra o somno, Não brilhem mais no ceu constellações, Que as folhagens me lancem maldições, Nem hajam fructos para mim no outomno!... Mais depressa que a vinha que conforta Me negue a sua sombra!

O mais absurdo fetichismo pareceu-nos ser a religião dos padres: por qualquer motivo, colheitas, chuva continua, sol ardente, pendoar do milho, etc., cantarão noites inteiras, denunciando presagios e conversando com a ave macauán, que elles fingem chamar de longe, imitando o cantar tristonho. Este passaro é pois para elles um ente sagrado.

E assim lhe disse o derradeiro adeus, Ao vel-a erguer-se aos luminosos céos: Alma minha gentil que te partiste. Ha não sei que de mystico e suave Nesse vulto amantissimo de Ignez: Manhans de abril e symphonias de ave, O luar calmo e o verde céo inglez. Delicada! em instantes de socego Decorria-lhe a vida em tons dolentes, Entre arrulhos de amor! sonhos fulgentes! Nos saudosos campos do Mondego.

Houve entretanto processo e o juiz d'elle saiu-se com a seguinte sentença: «Sendo a sentença do infeliz portuguez Antonio dada por um juiz superior a todos os juizes, nenhum recurso existe mais; e por nada mais poder fazer, condemno a todos que trabalharam no presente processo a pagar as custas em Padre Nossos e Ave Marias por alma do finado, entrando n'este numero eu, que resei o meu, etc

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