United States or Rwanda ? Vote for the TOP Country of the Week !


E nada de soberbas, nem de ares enfastiados, como tomam aquelles senhores da cidade, quando conversam com uma pessoa rustica... Qual historia!

Passava, e passo ainda, longas horas do dia junto da minha secretaria; é este o meu officio. Alguem, que entrasse, via-me grave, correcto, rodeado de livros e papeis, e até, presumo, perdôem-me a vaidade talvez me atribuisse uns certos ares de sabio, em cuja mente magnos problemas se iam sublimando.

Mandam-me a ares patrios... Eu não sahirei, agora, d'aqui... Este conselho da medicina é um futil subterfugio. A minha doença estudo-a nos livros onde aprendem a cural-a os medicos.

Negro, esteril rochedo, que contrastas, Na mudez tua, o placido sussurro Das arvores do valle, que verdecem, Ricas d'encantos, co'a estação propicia; Suavissimo aroma, que manando Das variegadas flores, derramadas Na sinuosa encosta da montanha, Do altar da solidão subindo aos ares,

N'aquellas altas janellas Que deitam para o telhado; Eu vejo-o sempre encostado, A namorar as estrellas. Tem assim ares d'empyrico Mui lido em philosophástros;

mas foi por mão inimiga trazido a estranhos logares, onde murcho cederia a influxos de infestos ares, se da estufa compassiva lhe não fosse aberto o seio, onde vegeta e floresce de arbustos eguaes no meio; ali não receia as neves; não treme da tempestade; gosa o sol; vive no mundo, vivendo na soledade;

O pescoço, pensa a gente, Em o vendo de collares, Que é a torre exactamente De David n'esses ares, De baluartes, e toda, cima, escudos á roda. Os peitos, é um casal De corcinhas, que o seu pasto São açucenas do valle: Nada mais timido e casto.

Com mil brancas conchinhas a aurea areia Bem se arreia; Voão aves; Mil suaves Passarinhos Nos raminhos Acordemente estão sempre cantando, Com doce accento os ares abrandando.

Mal eu diria que na terra existes Cidade dos Poetas e dos Tristes, Com teus sinos clamando «Never-moreOs comboios relampagos voando, Pela cidade de Baltimore, Levam uns sinos que de quando em quando Ferem os ares, o coração magoando E os sinos clamam «Never-more, never-more». ........................................... Baltimore, 1897. Ao Mar

um d'entre elles, mais ousado, com uns ares de lion ganté, abanando com o seu chapeu de pasta o peitilho, onde o collete branco muito aberto deixava vêr uma camisa folheada, com botões de coral, passeava na sala, sorrindo-se com amabilidade olympica para as damas conhecidas e fitando o monoculo d'uma sobranceria atrevida, sobre as carnações frescas e sensuaes das elegancias femenis.

Palavra Do Dia

disseminavam

Outros Procurando