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Então o seu ardente e anciado desejo de saber, os seus vastos estudos, os reconditos mysterios da natureza que descobriu até penetrar no mundo invisivel a sêde de oiro, de prazer e de podêr que o perseguia e o fez cahir nas garras do espirito maligno o fastio e saciedade que o desincantaram depois o seu arrependimento emfim, e a regeneração de sua alma pela penitencia, pela oração e pelo desprêzo da van sciencia humana então essas variadas phases de uma existencia tam extraordinaria, tam poetica, devem mostrar-se como ainda não foram vistas, porque ainda não olhou para ellas ninguem com os olhos de grande moralista e de grande poeta que são precisos para as observar e intender.

Quando mais não fosse senão a natural curiosidade de conhecer quem lhe escrevia denunciando-lhe a atroz perfidia de Eugenio, era motivo mais que bastante para que Leonor acceitasse o offerecimento que se lhe fazia e désse o signal convencionado. Mas, muito mais que isso, imperava no espirito da ardente rapariga o sentimento do ciume e o irresistivel desejo de conhecer toda a verdade.

Provavelmente, como catholico devotado e ardente, lhe não seria em principio sympathica a Reforma, mas nem por isso escapou á influencia d'ella, nem deixou de votar a mais profunda repugnancia ao excesso de intolerantismo da reacção.

Bem junto delle hum velho reuerente, Cos giolhos no chão, de quando em quando Lhe daua a verde folha da erua ardente Que a ſeu coſtume eſtaua ruminando: Hum Bramene, peſſoa preminente, Pera o Gama vem com paſſo brando, Pera que ao grande Principe o apreſente, Que diante lhe acena que ſe aſſente.

E então erguendo as mãos, como n'um sonho ardente, como um vencido, e olhando o Egoismo, a Ingratidão, sentido-vos morrer, inevitavelmente, lembrando a vossa aldeia, a infancia, a multidão, talvez vos confesseis, amarguradamente, que não achastes nunca, oh! nunca, um coração!

Mas quem nos diz a nós que a Venus de Milo, objecto de uma ardente e justa admiração entre os modernos, não fosse no fim de contas uma estatua vulgar no seu tempo?

Effectivamente: como achamos mais geralmente estabelecido o colonato nos seculos XII e XIII? O colono é obrigado a morar no predio que cultiva, mas não é forçado a isso. Se delle sai, não lhe é licito cultivá-lo; perde-o; não o reconduzem, porém, violentamente a elle. A união do homem á terra subsiste, mas essa união não é indissoluvel. A liberdade pessoal nasceu. Entre esta situação e a do homem-cousa, do escravo, ha um abysmo. Como se transpôs? O meio principal consistiu na servidão da gleba. O homem-cousa foi-se transformando em pessoa serva: a pessoa serva em pessoa livre; mas ficou ainda adscripta na qualidade de colono. Para ser plenamente pessoa livre precisava de desaggregar de si esta qualidade; de divorciar-se da gleba, a que aliás o prende esse amor ardente do homem de trabalho ao solo que cultiva. E que importava, se podia fazê-lo?

Mas um beijo ardente, dado nessa mão que tinha estendida, e lagrymas ainda mais ardentes que a regavam foram como faisca electrica revocando-o á razão e á realidade da vida. A commoç

Elle traduz a Dor d'isso que é mudo, e resume os geraes desolamentos! Não tendo contra a Sorte um outro escudo que não sejam seus fortes pensamentos, passa curvado n'um pesar profundo, sentindo em si o mal de todo o mundo! E todos escutavam silenciosos damas, barões, religiosamente, os sentidos geraes mysteriosos das palavras do velho extranho e ardente.

Servir com um tão arrebatado desprendimento significaria muito amor, mas êsse amôr, que lhe andava no ânimo, tinha traducção ampla e ardente em um outro modo. Morria pelos animais. Afagava-os, beijava-os, cuidava-os carinhosamente, com um zêlo terrivel.

Palavra Do Dia

dormitavam

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