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A senhora Deschamps, no interesse da paz, não fazia mais do que um sermão respeitoso, depois do qual abandonava o marido á sua desgraçada sorte; mas, passando pela cosinha, olhava para Sophia com certo ar de intelligencia, que teem entre si os filiados na mesma corporação.

Se a tua chaga é funda, no Oceano Todo o teu sangue ali podes lavar!... Mas eu recalco, ó Sol! meu mal no seío... Peja-me o pranto e a magoa!... e até receio Que os ais da minha dôr vibrem no ar! N'um sonoro theatro antigo da Alemanha, D'um violino aos ais, banhada de luz viva, Surgia d'um covil uma grotesca aranha, Dos banquetes do Som habitual conviva.

Aqui e além, n'alguma casa mais alta os fios de luzes, na parede escura, reluziam como um collar de joias no pescoço d'uma negra. O ar estava dôcemente cortado dos gemidos de flauta, da dolente vibração das cordas do konnor: e em ruas alumiadas por grandes fogueiras de lenha, viamos esvoaçar, claras e curtas, as tunicas de gregos dançando a callabida.

Ainda ultimamente, em S. Luiz, nos Estados-Unidos, esteve, ao descer do ar, para ser victima de uma grande catastrophe, que o telegrapho noticiou, e que causou dolorosa impressão em toda Lisboa. Refiro-me a Antonio Infante, aeronauta portuguez... unico! Foi em 1883 que elle fez em Lisboa, na explanada do antigo Colyseu, a sua primeira ascensão, com o Beudet, lembram-se?

Verão morrer com fome os filhos charos Em tanto amor gêrados & nacidos, Verão os Cafres aſperos & auaros Tirar aa linda dama ſeus veſtidos: Os cristalinos membros & perclaros Aa calma, ao frio, no ar verão deſpidos, Deſpois de ter piſada longamente Cos delicados pês a area ardente.

Está Satanaz no manancial onde bebemos a vida; está nas fontes que a nutrem, no seio de nossa mãe e no seu leito; a si nos attráe, encorporando-se na luz, na agua, nos alimentos, no ar que respiramos, na voz que nos encanta o ouvido, na fragrancia que as auras nos trazem, no amigo que nos abre os braços. Comnosco se identifica e nos enche de seus cavilosos e insaciaveis appetites.

Isto assim, depois das vigilias nocturnas, ora em preces, ora em trabalho, ora no caminho de sua casa, onde ia visitar o pae a deshoras. Nunca mais o prêso, na perspectiva da forca, viu entrar aquella doce creatura o limiar da ferrada porta, que lhe graduava o ar medido e calculado para que as honras da asphyxia as gozasse o cordel do patibulo. Nunca mais!

estava a mãe, sentada n'uma larga poltrona que perguntou ao arrojado mocinho: Que queres tu d'aqui? e olhava-o com certo ar de sympathia. Queria possuir tres cabellos d'ouro da cabeça do diabo, pois que se não os consigo, fico sem a minha noiva.

Devia ser alli, suppozera elle e confirmara-lh'o depois a irmã de Gustavo, que Helena de Noronha vinha sentar-se muitas vezes, nos tempos felizes da sua infancia, e era por isso mesmo o logar por elle preferido para as suas meditações ao ar livre. De repente ao portão chegou alguem que fez vibrar a sineta. Julio de Montarroyo debruçou-se na grade do caramanchão e olhou.

Para mais realçar a belleza do quadro, ve-se por entre um claro das árvores a janella meia aberta de uma habitação antiga mas não dilapidada com certo ar de confôrto grosseiro, e carregada na côr pelo tempo e pelos vendavais do sul a que está exposta. A janella é larga e baixa; parece mais ornada e tambem mais antiga que o resto do edificio que todavia mal se ve... Interessou-me aquella janella.

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