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Quem não repararia n'aquelle formoso cherubim, que, ao sol posto, ia todo engrinaldado de rosas e lyrios, encher o seu cantarosinho de barro á fonte da terra?... Oh!... de certo ninguem poderia esquecer tão promptamente a linda morena, o anjo bemdito?!...

Em conclusão, se tu, anjo de bondade, ainda tens pena d'esse tal garoto, se tu, conforme eu suspeito, não queres casar emquanto elle fôr vivo, considera que, se casares com o principe, vaes resuscitar aquelle a quem amas! Se é que a elle lhe restam ainda uns vislumbres de bom senso, comprehenderá, manifestamente, que o ter ciumes a respeito do principe, seria coisa fora de proposito, ridiculo.

Ergueu-se, aproximou-se do aparador, e escreveu no verso do bilhete, que recebeu, algumas palavras á pressa. Emquanto fazia isto, os companheiros do festim, fingindo dictar-lhe a resposta, diziam: Meu anjo, se no céo... Vôo nas azas do amor... Qual outro Leandro, eu, naufrago... Minha Heloïsa; se o infortunio de Abeillard... Julieta, quando o rouxinol...

Tem o velho ao colo o seu netinho doente; Morte negra, foge do telhado, ó, ó... E no lar as brasas simultaneamente Dizem para o anjo: tudo é oiro ardente... Dizem para o velho: tudo é cinza e !...

Aqui veiu, talvez, buscar asylo Um poderoso, outr'ora anjo da terra, Despenhado nas trévas do infortunio; Aqui gemeu, talvez, o amor trahido, Ou pela morte convertido em cancro De infernal desespero; aqui soaram Do arrependido os ultimos gemidos, Depois da vida derramada em gosos, Depois do goso convertido em tedio. Mas quem foram?

Mais do que a vida! ?! Que poder incrivel tinha aquella mulher sobre mim? Não sei; sei que lhe respondi com o olhar inflammado: Mais do que Deus! Não estranha o mysterio em que me envolvo? Não sei. Este amor é uma paixão fatal. Virgem ou devassa, candida ou profanada, anjo ou demonio, amo-a cegamente, sem me importar com o passado nem com o futuro, desejando ter o presente meu, meu.

Aqui veio talvez buscar asylo Um poderoso, outr'ora anjo da terra, Despenhado nas trévas do infortunio: Aqui, talvez, gemeu o amor trahido, Ou pela morte convertido em cancro De infernal desespero: aqui soaram Do arrependido os ultimos gemidos, Depois da vida derramada em gosos, Depois do goso convertido em tedio. Mas quem foram?

Poz-te Deus sobre a fronte a mão piedosa: O que fada o poeta e o soldado Volveu a ti o olhar, de amor velado, E disse-te: «vae, filha, formosa!» E tu, descendo na onda harmoniosa, Pousaste n'este solo angustiado, Estrella envolta n'um clarão sagrado, Do teu limpido olhar na luz radiosa... Mas eu... posso eu acaso merecer-te? Deu-te o Senhor, mulher! o que é vedado, Anjo!

Á Academia, porém, repugnava manter n'um trabalho serio, e feito com consciencia, o texto incorrecto. Favoreceu-a uma circumstancia imprevista. A vigilancia do anjo percuciente fora entretanto illudida. Pessoa particular obtivera por esse tempo que o codice viesse a Lisboa. Empregaram-se então meios indirectos para alcançar copia exacta do chronicon. Mas voltou o codice ao logar d'onde saíra?

Se me rejeitam a verdade de Ludovina, se me dizem que a este inferno do mundo não podia baixar tal anjo, sabem o que é esse descrer? é apoucamento de alma para idear o bello; é o regelo do coração que rebate as imagens ainda aquecidas do halito puro da divindade. Se a mulher assim fosse impossivel, o romancista que a inventou, seria mais que Deus. Francisco Nunes... Que nome tão peco e charro!

Palavra Do Dia

resado

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