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Mandou, mandou; mas a Fama é que devia contar isso melhor. Melhor?! Então não é bonito esse verso? E Ermelinda, tirando o manuscripto das mãos de Angelo, leu a seguinte quadra: Para livrarem seus filhos Da morte dos innocentes, Dos braços faziam cruzes Aquellas mães impacientes.

E Angelo seguiu-a á cozinha, e ahi, ella sentada na soleira da porta a escolher hortaliça, elle a dar de comer aos coelhos e ás gallinhas, se entretiveram a conversar. Angelo falou-lhe de Lisboa, dos theatros, contou-lhe enredos de dramas que o tinham commovido; typos e situações de romances, que se lhe haviam gravado na memoria; invenções da arte moderna, versos, anecdotas, contos.

E havia n'estas palavras de Magdalena um mal pronunciado tom de recriminação, que feriu Augusto. E é certo que quer partir? perguntou Angelo. Sim... parto... respondeu Augusto, perturbado. Mas por quê? Que significa essa resolução? Lena contou-me ha pouco tudo. Eu nada sabia. Disse-me que o offenderam com uma suspeita infame, e em nossa casa!

As creanças reprimiram um pouco mais as expansões de seus jubilos, mas ainda ficaram cantando a meia voz, em musica de composição d'ellas, o seguinte: Vem o primo Angelo! Vem o primo Angelo! Ora viva, viva! Ora viva, olé! Pschiu! Calae-vos! bradou ainda D. Victoria; e voltando-se para Magdalena: Mas então como se entende isso, Lena? Então o pae diz que vem... Nas vesperas do Natal.

Angelo e Augusto ficaram rindo da sciencia e das singularidades do velho, riso em que não entrava, porém, o menor laivo de malignidade; porque ambos tinham pelo velho uma verdadeira estima, que elle bem lhes merecia, pois sempre do coração o achavam votado a seu favor. O dialogo de Angelo e de Augusto prolongou-se ainda, até ás horas do jantar.

Succedeu a Angelo nem mais nem menos do que aos seus antecessores, com a differença, porém, de que á pobre creança lhe foi dobradamente mais custoso deitar-se a meia ração, por isso que todo o dia estivera fazendo cruzes na bocca, e quando o chamaram para a ceia tinha fome canina.

ia Ermelinda continuar a ler, quando uma respiração mais profunda de Angelo a fez desviar a cabeça. Dando com os olhos n'elle, soltou um grito de sobresalto; depois sorriu e instinctivamente procurou esconder no bolso do avental o papel que lia. Angelo segurou-lhe a mão. Que estavas a ler, Linda? Não é nada... Deixa vêr. Não deixo. Por que não deixas? Para não ser curioso.

E é tão necessario para a felicidade d'esta terra o sacrificio a que se quer obrigar o herbanario? perguntou Angelo, e Magdalena secundou com o olhar a pergunta do irmão. Eu te digo, Angelo respondeu o conselheiro, levemente despeitado. Eu tinha a vaidade de me suppôr ainda prestavel para esta gente, que me tem elegido tantas vezes.

Ora aqui o tem, disse Chomin, depois das saudações do estylo. Desde que saímos da aldeia, ainda não cessou de chorar com saudades das suas vaccas e das suas cabras. Pobre pequeno! exclamou D. João, afagando Angelo. Deixe , atalhou o almocreve, que o pão trigo de Madrid faz esquecer de prompto a brôa de Biscaya. Bem diz o provérbio que «de Madrid para o céo».

Do outro lado da sala, D. Victoria, sentada no sofá, servia de travesseiro a um dos pequenos que, apesar de prometter estar acordado, para que o deixassem ficar a , adormecera. Junto d'este, Angelo fazia frequentemente rir sua tia e Eduardo, com as historias que lhes contava. A conversa cêdo se generalisou.

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