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Justamente, minha senhora; e não concebe que haja casos em que o suicidio seja natural? Meu Deus, Augusto exclamou Angelo como eu o estranho! o que o levou a esse desespero?
E que tem que soffresse?! Tambem nós soffriamos quando eramos como elle. Pois por isso mesmo que a nós nos trataram mal é que eu entendo, que devemos tratar agora bem os que se acham em identicas circumstancias. E dizendo isto, approximou-se da cama de Angelo, e principiou a abanal-o e a chamar por elle; mas o menino estava tão ferrado no somno, que continuava a dormir profundamente.
Angelo?...
Alguns mezes haviam já decorrido depois do dia em que Angelo escapou, por milagre, de morrer ás mãos de D. Lucas. Era por uma aprazivel manhã de primavera. A sala de jantar de D. João Quijano tinha uma janella, que olhava para o norte. Em quanto o banqueiro e sua mulher tomavam chocolate na sala, Angelo fôra para a varanda, e ali se conservava, com a vista immovel e fixa na direcção do seu paiz.
Angelo esteve quasi resolvido a ir tirar das mãos d'aquella harpia a innocente victima; mas a chegada de Herodes estorvou-o. A sr.^a Catharina do Nascimento de S. João Baptista ia dizendo, ao levar comsigo a afilhada: Que terão ainda de vêr meus olhos, meu Divino Pae do Céo? Que mundo este de abominação, meu doce Jesus! Ó Virgem das Dores, isto é para se vêr e não se crer!
Angelo deitou-se e Dom Lucas despediu-se d'elle do seguinte modo: Ora queira Deus que pela manhã não haja preguiça! Aqui não se trata só de comer e dormir. Ás seis horas varrer bem o escriptorio. Dom Lucas, como temos visto, usava muito d'essa especie de linguagem impessoal inventada pelos lacaios com o fim de se esquivarem a dar tratamento.
D. Lucas? perguntou o caçador aos caixeiros. Sim, senhor, respondeu Angelo. Pois faça favor de lhe dizer que está aqui fóra o tio Lobo, que o procura. O pequeno entrou no gabinete.
José Bonifacio, paulista, inaugurara a cadeira de mineralogia na universidade de Coimbra, onde leccionavam cursos medicos o fluminense Angelo Ferreira Diniz e o pernambucano José Corrêa Picanço. Na academia Real de Marinha de Lisboa professava com applauso outro fluminense, Francisco Villela Barbosa.
D. João arrastou uma cadeira para junto do fogão, e sentou-se ao lado de Angelo que tinha cessado de chorar. O pobre pequeno estava já um tanto mais satisfeito por ver que nem todos n'aquella casa o tratavam com aspereza, e que se havia ali quem o maltratasse, tambem tinha quem o defendesse e lhe proporcionasse consolações e affagos, que lhe faziam lembrar os que deixára no lar domestico.
De quantas necessidades experimentava era por certo a maior a de respirar por algum tempo livremente, vendo o céo e o sol, as arvores e os campos. Manoel era o unico que dirigia a palavra a Angelo sem aquella aspereza e zombaria com que sempre lhe fallavam D. Lucas e Marianno.
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