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Mostrando-se na companhia de um miserável maltrapilho como eu. André encolheu os ombros. Não tenho preconceitos, respondeu ele, nem tão pouco amigos, ou mesmo conhecidos: os meus meios não me permitem esse luxo. Além disso não estou muito mais bem vestido do que o senhor... Belamente! retrucou o velho. Jovem, altivo, pobre e artista... é o que me convém! O que lhe convém!... Que quer dizer?
Tanto que estas palavras acabou, O Tridentino André, bebado velho, Os braços ao pescoço lhe lançou, Agradecendo muito o tal conselho. Em se apartando d'elle concertou Para os poder prender todo o apparelho, Com que em puro desgosto lhe tornassem D'Evora o vinho puro que buscassem.
E a marqueza, risonha e córada, protestava a rir-se: Olha que me despenteias! Que importa? Que importa? Estás melhor assim... Agora este ramo para o peito... Mais estas... Um grande ramo... Como estás linda; oiro e lilaz! E o teu cabello é d'oiro. O papá vae ficar encantado quando te vir assim... Subiram, ainda a rir-se. André deu-lhe o braço e foram, quasi a correr.
Está bem, obedeço; mas não esqueças nem um só momento de que me encontro disposto a fazer o sacrificio da minha vida, se com ella posso evitar-te algum desgosto. Marcial sahiu do quarto de Ernesto na occasião em que ia a entrar André. Onde vaes? lhe disse. Vêr Ernesto. Deixa-o, está dormindo; o que precisa é de socego.
E ela? repetiu André. Ela... quem? Ah! sim, a rapariguinha que leva a vida
Quando André voltou a si do espanto, que lhe causara aquela carta, estremeceu ao pensar na impressão dolorosíssima, que ela devia ter produzido em sua mãe. Saber que seu marido vivia, e a detestava a ponto de preferir a morte civil
A jovem vizinha do pintor tinha na mão um grande ramo de violetas, e voltando-se para falar a alguém, sorriu-se. Mas que sorriso! Um minuto antes eram bem lúgubres os pensamentos de André Sauvain. Na confusão de monstros, de demónios, lobisomens e bruxas, de que povoara o seu quadro, entrevia amargamente no espírito o símbolo da sua existência atribulada. Estava triste como a morte.
E d'uma porta remota, ao fundo do corredor, André, avisado pelo creado, o fiel Matheus, gritou alegremente: Oh Gonçalo, entra para cá, para o quarto! Sahi da tina... Ainda estou em ceroulas! E em ceroulas o abraçou, n'um generoso abraço de parabens.
O Fidalgo ria, dependurando n'um cabide, ao fundo da escada, o chapeu de palha com que descêra: Por causa da rima, pobres Condes... Mas o fado está lindo. Eu trago uma copia para a Gracinha cantar ao piano... E agora outra cousa, Padre Sueiro. O que se conta por ahi do Governador Civil, d'esse Sr. André Cavalleiro?...
Dois quartos para a traseira, prosseguiu a senhora Poussignol... uma mobília de cinco soldos... e duzentos francos de aluguer, compreendendo a luz... Eis-aí está! E ela? interrogou André. Ela!... O locatário chama-se Germinal.
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