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Se não formos tolas, podemos ir gozando mais do que temos feito. Queres tu saber o que me diz o meu Alfredo? Queres vêr quanto elle me ama? que sacrificio quer fazer por amor de mim? Olha, eu não quiz dizer-te o que me elle pediu na carta de hoje, com medo que tu me aconselhasses a não ceder; mas cedo, filha, cedo que a paixão não tem leis. Pede-me para vir ser minha criada.

Não succedeu assim. O professor é que atirou primeiro, collocando-se no meio da rua e visando serenamente o pescoço do rei Carlos que emergia da capota do vehiculo. Depois, a policia postada do lado das arcadas do ministerio da fazenda disparou sobre elle varios tiros de revolver, emquanto mais adiante Alfredo Costa investia contra o lado direito da carruagem.

Quer fazer concorrencia ao Diario Illustrado, ou ao Jornal da Noite? Não, disse o doutor, quero apenas dizer, com palavras de Alfredo de Musset, que passam muitas vezes duas pessoas ao lado uma da outra, sem saberem os sentimentos que vivem nas suas duas almas, e que, se ousassem exprimil-os, voariam a encontrar-se. A solução no proximo numero, não é verdade, doutor? tornou Henrique, impaciente.

D'ali seguem por entre alas de povo, que as applaude, até á igreja da Misericordia. Á noite, a cidade, que é atravessada por uma ponte, illuminava-se com balões venezianos, que se espelhavam nas aguas do rio. Havia um bazar, e toirada. Era por tal signal cavalleiro um amador, Alfredo Marreca.

Finalmente, chegou o almejado momento do enlace matrimonial. Preparando-se afim de ir para a egreja, Alfredo pensava nos dentes da noiva, n'esses bellos dentes muito brancos e pequenos que tanto o encantavam.

Eu estava assombrado por todos estes pensamentos que em tropel se precipitavam no meu espirito, e não sabia se devia rir-me da comedia do mundo, se chorar das desgraças e dos raptos alheios. Á hora marcada, o barco rabello do Ramiro descia mansamente o Douro e abicava ao areio do Escamarão. Alfredo Leão fazia as suas despedidas.

Comtigo murcharam as doces illusões que outr'ora me sorriam como estrellas do céu. «Como a flor tristemente pisada pelo do viandante, assim o meu espirito succumbiu, sob a influencia do teu halito febril. «Sem embargo, eu adoro-te, Alfredo.

E és tu quem me falla em vingança; tu, Alfredo, a quem eu, ainda pura, loucamente entreguei o meu coração e o que é mais ainda a minha honra... tu! o miseravel, que jurando amar-me te rias de mim nos botequins e nos restaurantes; tu, emfim, o cynico seductor da minha ingenuidade e da minha singelesa... oh! não... por Deus, não...

O dono do restaurante, vendo que o caso se demorava, mandou vir um trem. Sobraçou Alfredo, a este tempo, quasi debaixo da mesa, e introduziu-o na carruagem, cuja almofada era simultaneamente occupada por um cocheiro e um policia. Fez o mesmo aos restantes e fechou as portas do estabelecimento.

Então, no seu assombro, o espirito perplexo, Exalta-se, e da immensa altura a que ascendeu Viu em tudo o que existe apenas o reflexo D'um invisivel Ser que fez a Terra e o Ceu... A Alfredo da Cunha Formosa Princesa dormia ha cem annos; Dormia ou sonhava... Ninguem o sabia. Passavam-se os dias, passavam-se os annos, E a linda Princesa dormia, dormia, Dormia ha cem annos!

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