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Abysmo e pasmo Ante o revoltantissimo sarcasmo Que preside á mudança d'este lar No mais indecoroso lupanar! Arminda E eu então, pasmo e abysmo, meu senhor, Do biltre que, sem honra e pondonor, Se arroja a censurar, altivamente, A esposa que despreza infamemente! Saia! Que jámais tem auctoridade Para insultar, quem na indignidade Vagueia e procura o seu viver! Henrique Mas eu sou homem!

A fortuna entulhára com riqueza o abysmo que os separava; e S. Jorge, que não é Santo para meias victorias, havia forçosamente de pagar com bizarria o obsequio do seu devoto.

E este capitulo de costumes, em que uma sociedade aristocrata, culta, amiga das lettras, fastienta até ao requinte, frivola até á dissipação, muito occupada de elegancias mundanas, de convenções e de cerimonias, muito sceptica, separada por um abysmo do mundo moderno cujos representantes eram justamente os que compunham a seita que ella teimava a desprezar como plebeia, humilde e ignorante, mesmo depois de fazerem parte d'ella homens de valor moral de Agostinho, este capitulo, digo em que uma sociedade tão parecida com a nossa com os mesmos preconceitos, com os mesmos vicios, com a mesma despreoccupação do perigo está posta de , com admiravel vigor, precisa de um artigo especial que muito proximamente lhe consagrarei.

Quanto nos foge rapida ésta vida, Esta folha autumnal que, exposta ao vento, Entre o ser e o não ser definha inutil, Se na seiva moral não tem sustento! Altos decretos teus!... Mas ah! permitte, Permitte um ai, Senhor, á natureza; Que inda o vibrado golpe me resôa No fundo d'alma, abysmo de tristeza.

Era um brado, um testemunho Do nada que o mundo é. Quanto a minha mente erguia Tudo por terra cahia, ficava Deus e a . Lancei-me aos braços do Eterno Com o fervor de infeliz; Senti mais fundas as dôres, Mais agros os dissabores... O proprio Deus não me quiz! Depois, no mundo, cercado, de angustias, divaguei De um abysmo a outro abysmo Pedindo ao louco cynismo O prazer que não achei.

Se sulca os mares, refervam as vagas batidas pelo látego da tormenta; forre-se de nuvens torvas o céo, rebôem em turbilhões, prenhes de coriscos; rua o ultimo mastro lascado pelo raio, e espumem contra a derradeira táboa do naufragado as fauces do dragão que abre um abysmo em cada resfôlego.

E digo pouco mais ou menos porque, sobre o rochedo da Nazareth, foi miraculosamente suspenso á beira do abysmo um cavalleiro, que se chamava Fuas Roupinho, e não um break, que conduzisse Sarah Bernhardt. A razão é simples: No tempo de Fuas Roupinho não havia ainda nem break nem Sarah Bernhardt. O leitor deve ficar convencido da verdade d'esta asseveração historica.

Tu crê que nem demandam Os mundos inferiores Fócos de luz maiores, Por esse infindo azul, Como eu o eterno centro Das leis da natureza, Do Amor, e da Belleza, Que são meu norte e sul! Oh Pae! se n'algum dia, Eu vir, n'uma miragem, Alguma falsa imagem Do Bem prender-me aqui: Desvenda a tua face, E mostra-me o teu seio, Que, mesmo embora em meio Do abysmo, irei a ti!

O pagem, a principio, contemplára com terror o abysmo que separava as duas situações. Voar da profundeza do seu valle natal até á altura vertiginosa em que se via, fôra um milagre; mas para se despenhar, sobrava a minima imprudencia. Era-lhe mister cantar o amor, sem denunciar a amada, nem a ella mesma.

soltae o rumo, navegadores do abysmo! O amor é uma parvulez ephemera, a saudade um fumo que nos enturva, o enthusiasmo uma sobrexcitação de nescios. Hegel aperta as nadegas possantes para rir ás gargalhadas dos colloquios de Paulo e Virginia.

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