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Diniz da Cruz, o frade mais austero e o prégador mais eloquente d'aquelle tempo. Raro prégava, e so de doutrina; mas era uma torrente de vehemencia, uma uncção, uma fôrça!.. Dos institutos monasticos, ja então bem decahidos todos de esplendor e reputação, a ordem de San'Francisco era talvez a que mais descêra no conceito público.
Á viuva e ao orphão era arrebatado o obolo do tributo, e este ia accumular-se nos cofres dos extranhos e servir, depois, ao luxo e á devassidão. O soldado hespanhol estava em pé, encostado á lança, juncto ás ameias de nossos castellos, e o escravo português que passava ao sopé dos muros pregava os olhos no chão, e a dor acabrunhava-lhe o espirito.
Aos 17 de fevereiro, um navio inglês trouxe a nova temida de haver alcançado victoria na Bahia a revolução de Portugal. Informado do successo pelo embaixador de Inglaterra, Palmella «com dôr no coração e lagrimas de raiva» participa ao soberano o facto. Havia tanto tempo pregava que na conjunctura a inacção era a peior das politicas!
Certa manhan de chuva torrencial, Joaquim de Flora, numa qualquer humilde capela de aldeia, prégava sobre o pecado. Súbito, a borrasca serena e um raio de sol penetra alegremente na igreja, vestindo de oiro os ombros vergados dos ouvintes.
Eu não o disse? «Thomé tu não faças nada sem fallares com o snr. Jorge.» Mas qual! Bem lhe importava elle com o que eu prégava!
E este era dos poucos textos latinos que elle repettia, este o thema predilecto dos raros sermões que prégava: Non in solo pane vivit homo, Nem so de pão vive o homem.
Um mathematico, bom latinista, que tem o curso do seminario de Santarem, enche o quarto de papelada e a papelada de calculos: «Diga-me, pergunta-lhe o director, o senhor já prégava lá no seminario?» «Pois está visto, responde elle; como prégo aqui; a mesma coisa.» Um, alegre e risonho, philosopho sem o cuidar, coração que ainda não saiu da infancia, nascido para ser alvo de qualquer ajuntamento, mostra-nos por uma janella os campos, os cabeços virentes, os seus palacios, e algum particular gracioso e ainda não observado d'aquelles sitios que todos lhe pertencem.
Sempre sereno do rosto e humilde da postura como as figuras de alguns macillentos retabulos da escola flamenga, disciplinava-se cruelmente á maneira do mais exemplar e do mais devoto dos filhos do christianismo. Se deixava de orar é porque as correas lhe açoutavam as carnes do corpo e, se parava com o castigo do latego, é porque em misticas leituras pregava os olhos nas paginas do livro.
Poucas as pallavras, que mal me fallava, Mas eu bem sentia que elle me mirava. Fui a erguer os olhos, mal os levantava, Os seus lindos olhos na terra os pregava. Fui-lhe pôr a cea, muito bem ceava; A cama lhe fiz, n'ella se deitava. Dei-lhe as boas noites, não me replicava: Tam má cortezia nunca a vi usada! Lá por meia noite que me eu suffocava, Sinto que me levam co'a bôcca tapada...
Arrebatei, suffocado, a manga do douto historiador: Topsius! Thopsius! quem é esse Rabbi que prégava em Galilêa, e faz milagres e vai ser crucificado? O sabio doutor arregalou os olhos com tanto pasmo, como se eu lhe perguntasse qual era o astro que d'além dos montes traz a luz da manhã.
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