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Tinha mêdo dum tal desfecho: e, para se libertar de cogitações dolorosas, tentava esquecer, espairecer, distrair-se. Levantava-se, corria o parque a largos passos, sacudia com as mãos nervosas os arbustos floridos, fazendo cair nos musgos do chão um luminoso e colorido orvalho de pétalas, monologando: Ah! não, que horror!

Tem jus as niveas formas do teu corpo Ao flácido velludo, á fina seda, Primor da industria humana que arremeda As petalas da flôr! Rainha! traja mantos d'ouro e purpura, A doce perl'a, o fulgido brilhante, E tudo quanto esplendido levante Na Terra o teu amor!

Depois, com um gesto lento, precioso, em que as taras do amador dramático automaticamente se traíam, tirou do outro bolso muitas pétalas, e ofereceu-me algumas: Faz... favor. São de uma roseira que o vento desfolhou... Ficou curvado a aspirá-las uns segundos: Certas manhãs de outono... os perfumes dão vontade de chorar... Datam daqui as nossas relações.

Vi chover sobre a minha obra, que era mais do que eu propria, pois que era eu tocada do sobrenatural, petalas de oiro e lama. Prosápia, bens, armas, brasões, tudo revôlto, perdido... Portugal, Hespanha! As armas, os brasões, vós proprios os derrubastes, esquecidos de que tambem eram vossos, principalmente vossos!

Essa poeira, como se fôra uma chuva de fogo, crestára lentamente, invisivelmente as flôres do boudoir de Mercedes. Quem sabe se a pobre rainha, ao vêr languescer a primeira flôr do seu noivado, não lêra nas pétalas desbotadas um vaticinio horrivel!

Entendem uns que os pés da mulher são tão pouco para admirar como a haste de uma rosa. Todas as attenções se fixam na belleza da corolla, no colorido das petalas.

Esgotam os ardores da seiva na superabundancia das petalas das flores enormes, enormes como nunca se viram em outra parte; contribuem, em meras orgias de cores, para a incrivel hilaridade do scenario, para a supina gargalhada primaveral; nada mais.

Todo o seu fato, as espessas gravatas de setim escuro que uma perola prendia, as luvas de anta branca, o verniz das botas, vinham de Londres em caixotes de cedro; e usava sempre ao peito uma flôr, não natural, mas composta destramente pela sua ramalheteira com petalas de flôres dessemelhantes, cravo, azalea, orchidea ou tulipa, fundidas na mesma haste entre uma leve folhagem de funcho.

O solitario de Caprera é morto, E, quando o heroe no tumulo resvala, Um calafrio gela o mundo absorto. *Imprecação* Para que te amava eu? Corpo d'espuma Cruel enlevo de labios setinosos Onde bailam desejos luminosos Estrella, que de luz o ceu perfuma. Para que te amava eu? Que densa bruma Me offusca de saudade em tons nervosos Desfolhando com gritos lacrimosos As petalas d'amôr uma por uma?

Dois da guarda real marcharam para a pobre e dôce rapariga, que desfolhava nervosamente as pétalas do seu lyrio branco. De repente, e então, ella pareceu comprehender a fatalidade que a perdia, por ser formosa e pura. Deu um grito, tentou fugir. Duas mãos fortes agarraram-na e trouxeram-na, toda em lagrimas e debatendo-se, para diante de Tuala.