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D'onde? D'alli, do alpendre. Pois tu ainda agora disseste tambem que sabias tudo e que tinhas visto... Sim... Era isso o que eu queria dizer... E, abafando a colera que, contra o brazileiro, a revelação da irmã lhe suscitara, disse: E é por isso que eu não quero que elle aqui volte mais. Vae-te embora, que não paro da cabeça. Passa bem a noite, João. Até ámanhã. Até ámanhã.

E eu mesmo, com os pés tambem immersos Na corrente e á mercê dos turbilhões, vejo espuma livida, em cachões, E entre ella, aqui e ali, vultos submersos... Mas se paro um momento, se consigo Fechar os olhos, sinto-os a meu lado De novo, esses que amei: vivem commigo. Vejo-os, ouço-os e ouvem-me tambem, Juntos no antigo amor, no amor sagrado, Na communhão ideal do eterno Bem. Oceano Nox

Paro aqui; e peço desculpa a v.. da minha linguagem. Ha cousas que nenhuma equanimidade basta para dellas se falar sem indignação, ou sem riso.

Escrevo perturbo-me de vêr o bico da minha penna Ser o perfil do rei Cheops... De repente paro... Escureceu tudo... Caio por um abysmo feito de tempo... Estou soterrado sob as pyramides a escrever versos á luz clara d'este candieiro E todo o Egypto me esmaga de alto atravez dos traços que faço com a penna... Ouço a Esphynge rir por dentro O som da minha penna a correr no papel... Atravessa o eu não poder vel-a uma mão enorme, Varre tudo para o canto do tecto que fica por detraz de mim, E sobre o papel onde escrevo, entre elle e a penna que escreve Jaz o cadaver do rei Cheops, olhando-me com olhos muito abertos, E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo E uma alegria de barcos embandeirados erra Numa diagonal diffusa Entre mim e o que eu penso...

Depois passámos a ponte de Pa-li-kao, toda de marmore branco, flanqueada de dragões arrogantes. Vamos correndo então á beira de canaes d'agua negra: começam a apparecer pomares, aqui e além uma aldêa de côr azulada, aninhada ao de um Pagode: de repente, a um cotovêlo do caminho, paro assombrado...

E d'elas me aproximo; e paro; tenho mêdo De as vêr fugir, assim... Seus Vultos de chimera e de segrêdo Tremem deante de mim... E como se parecem! O mesmo adeus no olhar, o mesmo rôsto e altura... E ao d'elas as cousas se enternecem, E este meu coração aberto em sepultura. Durante a tua vida, meu Amôr, Quantas vezes, ao ver-te, imaginava Olhar de perto, a minha infancia toda em flôr!

Mas eis que um dia Paro e vejo o tremendo precipicio A vida, que vivia, Era vida ficticia e descorada... Um pouco de sussurro e ao cabo... o nada

N'esse pequeno livro, que tem o que quer que seja de sagrado como os epitaphios, encontro uns versos meus escriptos para a noite do seu beneficio no theatro de D. Maria em 16 de maio de 1874. Paro um momento a lel-os: Foi aqui a historia o conta... Que entre flôres, palmas, himnos, Dos talentos peregrinos Brilhou a constellação.

Cahiram, mas deram ao mundo um espectaculo raro o espirito e a consciencia humana triumphando da materia e brilhando no meio das ruinas como a chamma que se alimenta da destruição da lenha d'onde sahe e que a gerou. Eu não sei se v. exacha isto sensato e de bom gosto. Cuido que não. O que eu sei sómente é que isto é sublime...................... Paro aqui, ex.mo sr.

Em 1960 teremos o quinto centenario do infante D. Henrique. Em 1977 teremos o quarto centenario de Pedro Nunes, o celebre inventor do Nonio. Em 1993 teremos o quinto centenario do infante D. Fernando. E assim por diante. Páro por aqui para não abusar da paciencia da camara, e mesmo porque da continuação d'esta lista espero que algum dia se encarregarão os meus netos ou os seus filhos...