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Apenas uma voz zombeteira se levantou para tirar effeitos comicos do apparato com que o bispo de Coimbra entrou em Lisboa quando se dirigia á raia de Castella. Apenas um carcaz despejou todas as suas settas, vibradas por adestrada mão, em menoscabo do cortejo que rodeiava o bispo de Coimbra, conde de Arganil, senhor de Coja, alcaide-mór de Avô.

Não é poeta? interrompeu Silvina, ageitando o lindo rosto a um ar de zombeteira admiração. Se sou poeta!... disse Pires, enviezando para o estuque do firmamento olhos de lastima. A poesia é flôr muito delicada, que o primeiro vendaval do coração desfolha. Desfolhada a primeira flôr, o vaso que fica não tem seiva para outra: é como a terra ferida de maldição.

N'esta vacillação, ergueu o pedreiro o rosto menos descomposto, e disse: Vai para casa que eu vou d'aqui fallar com teu padrinho... Ahi tens a chave; procura as peças e leva-as, que eu dou-t'as... Esta zombeteira liberalidade incutiu logo em Francisco duvidas da herança. Entrou em casa e examinou toda aquella antiga e conhecida pobreza.

Viva Fernando Vaz! que... gritou elle; mas não pôde proseguir, porque o distrahiu e engasgou uma pancada em um hombro e uma voz zombeteira, que lhe dizia ao ouvido: Assim é que sua mercê trabalha nas tercenas?

O semblante, em que um momento antes sorria zombeteira a mofa do conquistador, seguro do triumpho, desarmou-se instantaneamente da expressão quasi insolente, e inclinando-se, perturbado, e reverente, Armand saudou a filha de Paulo de Azevedo como poderia saudar uma rainha no seu throno.

Esta minha indole zombeteira, murmurou ella, ha de ser sempre um obstaculo á minha felicidade. Devo fazer penitencia. O ridiculo, a que expuz os dois actores da scena que se vae passar na sala, é enorme. Eu não o perdoava. Perdoal-o-ha Frederico? Perdôa de certo, perdôa e com que jubilo, em sabendo o motivo que me guiou! Mas não devo deixar passar uma noute sobre o seu resentimento.

A mulher, um pouco gibosa, e zombeteira como todos os gibosos, está sentada, emquanto o homem falla, n'uma das travessas do X de pau, que sustenta o cosmorama, sempre a rir um risinho... Eu não pude averiguar se ella se ri da velhacaria do homem, se da credulidade dos espectadores. O certo é que ri sempre.

Quasi com certeza andava ali mão e espirito de mulher. ¿Era ella porém interprete solitaria de sentimentos proprios?; ou consocia e agente de uma conjuraçãosinha zombeteira? ¿Como descriminál-o? Não havia melhores razões para uma, que para outra supposição.

A surpreza annullára-lhe por momentos o sestro chocarreiro, e a confusa moça não sabia qual dos partidos devia adoptar, se o da seriedade, se a brincadeira. De mais a mais, a cabeça de Rosa apparecera-lhe n'este momento, entre as duas portadas mal cerradas, e o riso, sua feição caracteristica, luctou cruelmente com a seriedade zombeteira, que ella queria sustentar.

Prosegue Braz Luiz em muitas paginas em prosa e verso a critica zombeteira dos medicos mesinheiros, dos pseudo-medicos, dos barbeiros, das benzedeiras. Concluo o extracto com uma amostra da prosa, e outra da poesia. Qualquer das coisas denota o entranhado fervor com que o medico portuense saía de frente contra os charlatães em favor da humanidade.