United States or Philippines ? Vote for the TOP Country of the Week !


Barrôlo atirou um chut, de mão espalmada, abafando o vozeirão do Titó, com medo que as regalias do Cavalleiro, assim proclamadas, renovassem as furias de Gonçalo.

E o Titó... Ah! sob o seu vozeirão troante, a sua indolencia bovina, o Titó possuia um espirito muito attento, muito penetrante. Logo á Portella os dous amigos s'encontraram. E, apesar de separação tão curta, o abraço foi estrondoso. Oh Gonçalão!... Oh Titósinho querido! tens feito uma falta enorme!... E teu irmão? O mano melhor, mas arrasado.

E os tres amigos, em fila, atravessaram a sala de jantar, onde o vozeirão do Titó ainda ribombou, louvando a esteira nova de côres. No corredor, Videirinha espreitou para a Livraria, notou o molho de penas de pato espetado no velho tinteiro de latão, que esperava, rebrilhando solitariamente sobre a mesa nua sem papeis nem livros.

E havia onze annos que a atulhava com os seus possantes membros, o lento rebombo do seu vozeirão, e a sua ociosidade espalhada pelos bancos, pelas esquinas, pelas ombreiras das lojas, pelos balcões das tabernas, pelas sachristias a caturrar com os padres, até pelo cemiterio a philosophar com o coveiro.

Ao atravessar a sala, onde dous esteireiros d'Oliveira pregavam uma esteira nova, o vozeirão do Titó ribombava, notando os «preparativos da festa...» E quando entrou na varanda a sua face mais barbuda, mais requeimada, rebrilhava com a alegria d'encontrar emfim a Torre despertando d'aquella modorra, em que tudo dentro parecia tristemente apagado, até o lume das caçarolas: Peço desculpa da invasão, prima Graça.

O Titó lançou o vozeirão, desdenhando o Alemtéjo como uma pellicula de terra de qualidade, que, fóra umas legoas de campos em torno de Beja e de Serpa, por um grão dava dois, e, apenas esgaravetada, logo mostrava o granito... O mano João tem uma herdade immensa, immensissima, que rende trezentos mil réis! O Administrador, que advogára em Mertola, protestou, encristado. O Alemtejo!

Titó Villalobos! E o escudeiro novo, avançando as suissas ruivas por uma fenda do reposteiro, annunciou que o Snr. Barrôlo largou logo a terrina de tabaco: O Snr. João Gouveia! Que entre! Bravo! temos toda a rapaziada de Villa-Clara! E Titó, da janella onde se refugiara, lançou o vozeirão, mais troante, abafando a importuna conversa do Sanches e da Feitosa: Viemos ambos!

Erguera-se; o seu vozeirão empolado rolava serras d'ouro. E o bom Casimiro murmurava, ao meu lado, com brandura: Tome o seu chásinho, Theodorico, tomando o seu chásinho. E creia que a tia não deseja senão o seu bem...

E, indeciso, arrastava os passos no corredor, para gritar ao Bento ou á Rosa que lhe subissem uma limonada, quando, atravez das varandas abertas, resoou um vozeirão de grosso metal, que gracejando mais se engrossava, rolava pelo pateo, n'uma cadencia cava de malho malhando: Oh Gonçalo! Oh Gonçalão! Oh Gonçalissimo Mendes Ramires!...

Depois, ao dobrar da rue Royale para a Praça da Concordia, topei com um robusto e possante homem, que estacou, ergueu o braço, ergueu o vozeirão, n'um modo de commando: Eh, Fernandes! O Grão-Duque! O bello Grão-Duque, de jaquetão alvadio e chapeu tyrolez côr de mel! Apertei com gratidão reverente a mão do Principe, que me reconhecera. E Jacintho? Em Paris?...

Palavra Do Dia

stuart

Outros Procurando