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Tão bom é elle, como os outros! interrompeu Paulo, levantando a voz. Manuel Coutinho é muito moço. Conto mais annos e mais experiencia. Lembre-se de que tambem os francezes entraram aqui com pés de , e depois... Pois cuida?!

Pois está frio, disse Amaro, com a voz alterada da perturbação que lhe ia dando a presença d'ella áquella hora da noite. Na cozinha está a brazeira accêsa, disse Amelia.

Laura respondeu a meia voz: Pois sim... deixa-me. Até ámanhã. Antonino olhou-a, ancioso. Depois deu tres passos para a porta, e parou, como sentindo desejo de voltar. Por fim sahiu do quarto, fazendo um gesto de desanimado. Logo que o visconde fechou a porta e ella sentiu apenas o ruido de passos, que se affastavam, Laura, que até então se reprimira, rompeu em soluços. Chorou muito tempo.

Se tu és uma santa! disse Nuno, abraçando-a novamente e com uma comoção imperceptível na voz. Não! Sou apenas mulher e mãe. E é por isso que me lembro constantemente da desdita das outras mulheres e das outras mães.

Sobresaltava-se, contorcia-se, desesperava-se como se lhe ardessem as carnes no brasido infernal de uma fornalha; mas ainda nutria alentos e voz para de quando em quando diser ao badage: Contai-me tudo, contai-me tudo o que sabeis...

Não sabe o que é do amor o ardente lume... Sonhar um vasto ceu e comprehendel-o, Para ver, cruelmente, desfasel-o, Na sombra da illusão, voraz negrume. Não sabe, não, senhora!... ai! se o soubesse, Se o podesse antever, se o comprehendesse, Estrangulando a vida, á voz do amor... Por mais cruel que fosse não daria A uma alma, irmã da sua, essa agonia Vendo-a morrer em convulsões de dor.

Era inteiro o silencio, e no silencio Uma voz resoou Eleitos vinde! Ide precítosVacillava a terra, E ajoelhando eu me curvei tremendo. Quando me ergui e olhei, no céu profundo Um rastilho de luz pura e serena Se ia embebendo nesses mares de orbes Infinitos, perdidos no infinito, A que chamâmos o universo.

A viola gemia... E p'la primeira vez Leonor se pôs a ouvir a languida harmonia, Em louca embriaguez. E ao deitar-se... sentindo a voz eclesiastica Do sino do convento, o sino feiticeiro, Julgou ser a viola, inefavel, fantastica, Que estivesse a vibrar na torre do mosteiro.

Teve medo e deixou-se retroceder... Senão quando, estacou ouvindo a mesma voz: Ó José Gaio! E logo atrás da voz, com um rastro, um intensíssimo relâmpago cor de sangue. Viu tudo vermelho, afogueado, tudo menos aquela cruz preta de longos braços, sempre abertos e sempre firmes, que pareciam desafiar a tempestade... Aquela serenidade da cruz estonteou-o.

«Morreu», respondeu o homem, muito baixo, indicando com a mão as janellas do primeiro andar da pequena casa, com a voz tão indifferente na sua gravidade fingida que toma a gente do povo para annunciar um acontecimento tragico e de cuja importancia parece participarem tambem, pelo desempenho d'uma tal missão.

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