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Como a infelicidade me bafeja todas as vezes que pronuncio uma verdade! A sua voz arrastava-se n'uma tonalidade sentida; dir-se-hia que as lagrimas iam a rebentar d'aquelles olhos baços das orgias, em face d'uma grande concentração d'affecto.

Uma sombra caminhava n'um movimento circular, desapparecendo, á medida que o vulto se approximava da luz. Ah! d'esta vez era elle, conhecia-o no andar e escondia-se, maliciosa, para o surprehender. Mas não o sugeito continuava a caminhar indifferentemente, não attentando n'ella sequer. E esta! dizia, n'uma voz tremente, nervosa, de desillusão provada.

E com gesto facundo e voz amaneirada Receita una enfiada De tropos excellentes. Acabou se. O auditorio Gostou do farelorio Como gostámos nós. Soltam-se exclamações por entre algum rumor: Muito bem! muito bem!

O tenente Coelho, esse, apresentou-se no dia 1 de fevereiro, no quartel general, aqui entregou a sua espada ao sub-chefe de estado-maior, que lhe deu voz de prisão e foi em seguida conduzido para o castello da Foz, onde ficou custodiado á vista.

Que havia de fazer? que havia de fazer? Resoluções bruscas relampejavam-lhe um momento no espirito, esvaiam-se. Queria escrever-lhe! tiral-a por justiça! ir para o Brazil! saber quem descobrira que elle era o auctor do artigo! E como isto era o mais practicavel áquella hora, correu á redacção da Voz do Districto.

Senhoras, Anrique ouvira a voz d'uma das freiras E quando no adro branco, as notas derradeiras Perderam-se voando, julgou n'um som dorido Reconhecer a voz do seu amor perdido! São sonhos de poeta; mas sonhos como lyrios Tão brancos como elles... vermelhos nos martyrios! ............................................. Vinde d'ahi, Senhoras, commigo quereis ouvir?

Á noite te escrevia na cabana Os versos, que de tarde havia feito; Mal tos dava, e os lias, os guardavas No casto, e branco peito. Beijando os dedos dessa mão formosa, Banhados com as lagrimas do gosto, Jurava não cantar mais outras graças Que as graças do teu rosto. Ainda não quebrei o juramento. Eu agora, Marilia, não as canto; Mas inda vale mais que os doces versos A voz do triste pranto.

Mas uma vez... A noite era electrica, etherea, Luminosa, explendente, Adquirira voz e sonhos a Materia... O aroma era mais suave... o luar era mais quente... Sentiam-se sonhar embriagadoramente Lirios, como D. Juans, rosas, como as Ofélias, E até o proprio ar tinha uma voz gemente Ao beijar, soluçante, as rosas e as camelias.

Agora, cumpre fazermos todos da nossa parte para se viver o melhor possivel, o que se hade conseguir com o favor de Deus... A este tempo sentiu-se rumor á porta do quarto, e ouviu-se distinctamente a voz de Thereza dizer: «

E depois, quando voltou uma intermittencia de silencio, que permittia a transmissão da voz, erguendo-se um pouco, n'uma flexão tetanica de collo, muito novedadeira: Então sabe que Ermelinda casa! não, não sabia, boatos talvez