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-Nada de sophismas, eminentissimo senhor!... Não me force Vossa Eminencia a ser um pouco mais acre e a ter de accrescentar: nada de cavilações!

Ai eu tenho sete muzas Quaes d'ellas prefiro eu? Ai eu tenho sete muzas, Trez d'ellas são andaluzas Porque as outras são do céo. Malaga, terra de encantos, Terra das vinhas doiradas! Malaga, terra de encantos! Igrejas cheias de Santos, E Virgens cheias de espadas! Vossa bocca tem desejos Que a bocca das mais não tem... Vossa bocca tem desejos E morria por beijos No ventre da vossa mãe!

Aqui toda a Africana costa acabo Neste meu nunca visto Promontório, Que para o Pólo Antarctico se estende, A quem vossa ousadia tanto ofende.

Abre a Romã, mostrando a rubicunda Cor, com que tu Rubi teu preço perdes: Entre os braços do Vlmeiro eſtâ a jocunda Vide, cũs cachos roxos, & outros verdes: E vos ſe na voſſa aruore fecunda Peras pyramidais viuer quiſerdes, Entregaiuos ao dano, que cos bicos, Em vos fazem os paſſaros inicos.

Protesto na vossa adoravel presença, Senhor, que desejo render-vos infinitas graças, por me haverdes tirado do nada, creado para Vós e á Vossa imagem e semelhança, especialmente por me haverdes feito Christão, chamando-me ao santo baptismo, e por elle ao seio da santa Igreja, concedendo-me o preciosissimo dom da com as mais virtudes infusas, e adoptando-me por vosso filho e herdeiro do Ceu, isto a impulsos do vosso amor e Misericordia, dignando-vos escolher-me entre milhares e preferir-me a um sem numero d'almas, que por vossa terrivel e adoravel Justiça foram deixadas na massa da perdição.

*Telmo*. Por tam longe andastes? *Romeiro*. E por tam longe eu morrêra! Mas não quiz Deus assim. *Telmo*. Seja feita a sua vontade. *Romeiro*. Pêza-te? *Telmo*. Oh, senhor! *Romeiro*. Pêza-te? *Telmo*. Hade-me pezar da vossa vida? Parece-me que menti... *Romeiro*. E porque não, se ja me pêza a mim d'ella, se tanto me pêza ella a mim? Amigo, ouve... Tu es meu amigo? *Telmo*. Não sou?

Gastão, com todo o aprumo de sua fidalga altivez, approximou-se do genro Azevedo, abraçou-o cordialmente, e disse-lhe: Meu caro commendador! Vossa excellencia está enganado! disse o attonito Azevedo Eu sou, salvo a pequena differença de alguns cabellos brancos, o Antonio de Azevedo de 1844.

Por essa dacta, puzeram as folhas o dedo sobre os nomes de algumas pessoas, que vagamente se suppunha virem a ser chamadas para acompanhar vossa alteza em sua peregrinação de estudo pratico atravez dos homens e das coisas da civilisação entre gentes extranhas.

Rogo-vos, bom Jesus, pela amargura, que na Santa Arvore da Cruz padecestes por mim e por todos os peccadores maiormente naquella hora, em que a vossa Alma sahio do vosso santissimo e lastimoso Corpo, vos rogo, meu doce Jesus, tenhais misericordia da minha, quando desta vida sahir, peza-me, Senhor, de vos ter offendido: em vossas mãos encommendo a minha alma, como Creador, Redemptor, e Glorificador meu.

A Viscondessa sentou-se á mesa; tomou uma folha de papel e principiou a escrever nos seguintes termos: «Excellentissimo senhor Barão: «Pela primeira vez ouso incommodal-o. Se Vossa Excellencia, porém, adivinhasse a triste situação em que actualmente me encontro, por certo me desculparia estas instantes linhas.