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Ah, meu dulcissimo Salvador! que viestes á minha alma para me communicardes as vossas graças, e desejais que eu vo-las peça, eu não busco, Senhor, os bens da terra, não as riquezas, não as honras, não os contentamentos do mundo: o que humildemente vos peço agora é uma grande dôr dos meus peccados; uma luz, que me faça conhecer á validade deste mundo, e o merecimento, que vós tendes para ser infinitamente amado. Trocai este meu coração em tudo conforme

Eu vos entrego a minha vontade; prendei-a com as doces prisões de vosso amor, para que seja sempre uma fiel escrava da vossa santissima vontade: eu não quero viver mais para satisfazer os desejos, mas para contentar a vossa infinita bondade: apartai, Senhor, apartai de mim tudo quanto vos não agrada: dai-me a graça de não ter outro pensamento mais que o de obedecer-vos, nem outro desejo mais que o de servir-vos.

Depois, tomando a prevenção de esconder a chave no bolso das calças, foi augmentar o grupo do jesuita e do badage. Mas el-rei nosso amo não quiz perdoar os vossos crimes e vós, convicto do crime de heresia, no primeiro domingo do Advento padecereis como christão novo o supplicio da fogueira. Encommendai a vossa alma a Deus...

A rainha tinha juizo. *Doçura e bondade* Ha entre vós, meus filhos, indoles violentas, que não sabem dominar-se, e que são arrastadas pelas primeiras impressões.

Nós somos iguaes nisto : Eu creio, vós accreditais. Porém nós somos differentes nos motivos, nos auctores, nos testemunhos, eu, da minha crença, vós da vossa incredulidade, e futilissimas duvidas. Dizei-me pois, quem sejão aquelles que vos tem fallado de viva voz, ou por escripura? Ah! vós vos correis, e envergonhais de os nomear!

Senhora, pois minha vida Tendes em vosso poder; Por serdes della servida, Não queirais que destruida Possa ser. Volta. Isto não por me pezar De morrer, se vós quizerdes; Que melhor me he acabar Mil vezes, que supportar Os males que me fizerdes; Mas por serdes servida De mi, em quanto viver, Vos peço que minha vida Não queirais que destruida Possa ser.

Tentarei esquecer-vos... Procurai igualmente riscar do vossa espirito a minha lembrança... Poderá talvez o tempo abafar idéas que a loucura nos creou, e que a razão condemna... Não vos entendo, interrompeu-a Manuel de Moraes. Porque condemnará a razão o que lhe não é contrario?

A sombra que perpassou por vós, ó caminheiros da vida, levava uma ideia comsigo, um proposito, um desejo, uma esperança.

Em Portugal nunca o insulto dos philosophos e dos moralistas vos escalvou a dignidade, nem a lei desceu a vexames, e tambem em nenhum outro paiz, por honra vossa e alegria do nosso lar, a despeito das violencias do instincto, da barbaridade das velhas edades, da convulsão dos usos e costumes, a mulher se conservou tão modesta, tão carinhosa, tão simples e tão casta!

Não s'engane com mostras de brandura Quem quizer conservar a liberdade. Que mal vos tinha feito esta vossa alma, Para vós lhe fazerdes tantos males? Cresção de dia em dia embora os males; Perca-se embora a antigua liberdade; Transforme-se em Amor esta triste alma; Padeça embora esta innocente vida; Que bem me págão tudo estes meus olhos, Quando de outros, se os vem, vem a brandura.

Palavra Do Dia

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