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Oh pomba ingenua, pomba immaculada, Filha do céo ao céo voemos juntos. Janeiro, 1861. 1.^o FRAGMENTO Esta quadra d'amor quanto nos punge, Com tão doce pungir! Como sorrindo Nos mata de desejos; nos esmaga Sob o peso infinito dos anhelos, Que esta vida e mil outras não fartaram! Esta quadra d'amor, com seus sorrisos, Quanto nos punge o peito, ai, quanto mata!

Azas, azas! vamos admirar o sol que regenera a vida e a fecundidade da terra, e a todo o ser a sua vera fórma, e aos homens, que desperta do somno fundo, a consciencia de si mesmos e o sentimento das realidades que o rodeam. Mais ao alto! Mais ainda! azas, azas, ó minha alma! Voemos até á origem da luz, de que este pallido sol é apenas sombra!

Tirei do bolso o Lagarto e dei a Aurora para lêr os versos, declarando serem feitos quando pensava n'ella. A ultima quadra commoveu-a de uma vez: tambem era o sentimentalismo metrificado. Que peito de mulher não commoverá esta quadra: « minha? Serei teu.... abre-me os braços.... Voemos deste mundo.... Sacuras Fujamos do paul.... vamos, querida, Fazer o nosso ninho nas alturas?!

Quebrou as garras, depenou as azas E hallucinado, exangue, Os olhos como brazas, Heroe febril, a gotejar em sangue, Partiu n'um vôo arrebatado e louco. Trazendo dentro em pouco Preso no bico um ramo de veneno, E bello e grande e tragico e sereno Disse: «Meus filhos, a existencia é boa quando é livre. A liberdade é a lei. Prende-se a aza, mas a alma vôa... Ó filhos, voemos pelo azul!... Comei! »